Pessoas vacinadas nos EUA não precisam mais usar máscara na maioria dos locais

Quem já esperou no mínimo duas semanas em casa após a aplicação da última dose de alguma vacina não verá mais tantas restrições nos EUA.
Imagem: Chris Delmas (Getty Images)
Imagem: Chris Delmas (Getty Images)

O Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos está relaxando quase todas as suas recomendações para o uso de máscaras durante a pandemia, desde que os cidadãos estejam com a vacinação contra Covid-19 em dia.

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Nesta quinta-feira (13), a agência anunciou que pessoas totalmente vacinadas podem remover com segurança suas máscaras na maioria dos ambientes abertos e fechados. Ao mesmo tempo, o órgão recomenda o uso do acessório em locais públicos potencialmente lotados, mesmo por aquelas pessoas que já receberam há algum tempo as duas doses de algum imunizante contra o novo coronavírus — ou uma dose, como é o caso da vacina do laboratório Moderna.

As diretrizes do CDC para pessoas totalmente vacinadas — ou seja, que esperaram pelo menos duas semanas em casa desde a aplicação da última dose — têm se tornado cada vez mais tolerantes.

Em março deste ano, o CDC avisou aos vacinados que eles poderiam conviver de forma segura com outras pessoas vacinadas e membros de uma mesma família, estejam eles vacinados ou não. No mês passado, a agência divulgou algumas regras dizendo que pessoas vacinadas podem ficar sem máscara ao ar livre na maioria dos cenários, e que aqueles que ainda não foram vacinados não precisam usar máscaras durante exercícios ao ar livre.

“A ciência é clara: se você estiver totalmente vacinado, estará protegido e poderá começar a fazer as coisas até então interrompidas por causa da pandemia”, afirmou o CDC em um comunicado nesta quinta.

Em contrapartida, as novas diretrizes possuem algumas ressalvas. Pessoas vacinadas nos EUA ainda devem usar máscaras e praticar distanciamento social ao usarem o transporte público ou enquanto estiverem em aeroportos. Os vacinados também devem continuar usando proteção facial ao visitar locais de alto risco, como hospitais, consultórios médicos ou lugares em que o número de novos casos e óbitos esteja elevado.

A mudança na postura do CDC é apoiada em muitas evidências acumuladas sobre os riscos de transmissão e os benefícios da vacinação.

Lembrando que essa é a realidade dos Estados Unidos, onde as vacinas estão disponíveis para praticamente toda a população e têm se mostrado eficazes não apenas na prevenção da doença, mas também na redução do risco de infecção e transmissão de pessoas vacinas para outras que podem ou não estar protegidas. Nos EUA, o número de novos casos caiu pela quarta semana consecutiva, atingido o menor nível desde antes do pico registrado entre junho e agosto de 2020.

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Segundo o site Our World In Data, que computa dados da vacinação contra Covid-19 ao redor do mundo, até a divulgação do último relatório no dia 11 de maio, cerca de 265 milhões de pessoas (35% dos mais de 330 milhões de habitantes, ou 45% dos adultos com mais de 18 anos) nos EUA já tinham recebido pelo menos uma dose de alguma vacina no combate ao novo coronavírus. O percentual de pessoas totalmente vacinadas chega a quase 36% (118 milhões de pessoas).

No Brasil, o uso de máscaras e o distanciamento social ainda são altamente recomendados na luta contra a Covid-19. Por aqui, apenas 9% de toda a população está totalmente vacinada; para a primeira dose, esse número sobe para 18% dos habitantes no País.

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