Cientista diz ter achado local da queda do avião que sumiu em 2014
Uma década após o incidente do voo MH370, da Malaysia Airlines, um cientista australiano afirmou ter achado o local da queda do avião, que sumiu em 2014. Vincent Lyne, pesquisador adjunto da Universidade da Tasmânia, publicou a descoberta em seu perfil no LinkedIn, no último dia 19.
De acordo com o cientista, a queda do avião que sumiu em 2014 não foi um acidente. Em seu estudo, recentemente aceito pela revista científica Journal of Navigation, o australiano afirma que o piloto do voo 370 causou a queda do avião, e que os restos da aeronave estão em um buraco no fundo do Oceano Indico.
O motivo? Ninguém sabe. Mas o fato é que há diversos estudos constatando altas taxas de problemas de saúde mental em pilotos, incluindo pensamentos suicidas.
Queda do avião foi premeditada, segundo cientista
Até então, acreditava-se que o avião caiu por falta de combustível. Porém, segundo Lyne, o piloto premeditou o acidente, que já conhecia o local onde supostamente o avião sumiu. Aliás, ele chamou o piloto de “genial”.
Vale lembrar que, entre 2015 e 2017, dezenas de destroços foram localizados na área de busca, sendo que três deles foram confirmados como sendo partes das asas do avião.
O cientista afirma que os danos indicam uma manobra similar a do Milagre no Rio Hudson, que virou filme estrelado por Tom Hanks. O piloto do voo MH370 teria tentado pousar no mar, mas o plano foi frustrado quando a asa direita do avião foi atingida por uma onda.
Essa informação, segundo o cientista, foi possível graças ao monitoramento do satélite de comunicações Inmarsat.
Desse modo, o cientista reavaliou a trajetória do avião que sumiu para descobrir o lugar onde ocorreu a queda em 2014. De acordo com Lyne, o avião seguiu para o leste para realizar um pouso planejado em um local que abriga um buraco de 6 mil metros no fundo do mar.
O buraco fica ao leste da região Broken Ridge, um planalto submarino, cercado por altas cordilheiras e outros buracos profundos. Segundo o cientista, o local é o “esconderijo perfeito”, pois dificultaria ainda mais a localização do avião.
No entanto, especialistas enxergam a descoberta com ressalvas. O sumiço do avião é um tema complexo, demandando expertise de profissionais de várias áreas.
Mistério da aviação
Na madrugada de 8 de março de 2014 (horário local), a aeronave realizava a rota entre Kuala Lumpur, na Malásia e Pequim, na China. Porém, cerca de uma hora após a decolagem, o avião desapareceu dos radares, enquanto sobrevoava o Golfo da Tailândia, no Mar da China. Não houve nenhum comunicado da tripulação de alguma emergência a bordo. Além disso, a aeronave não enviou sinais automáticos caso tivesse ocorrido algum problema ou falha.
Somente em 24 de março daquele ano o governo malaio reconheceu que o avião caiu no Oceano Índico sem deixar sobreviventes. Porém, o avião ainda não foi localizado até agora.
O desaparecimento do voo MH370, um Boeing 777-200, com 239 pessoas a bordo, continua sendo um dos maiores mistérios da aviação.
Em março deste ano, quando a queda completou 10 anos, o primeiro-ministro da Malásia afirmou que o governo estaria disposto a reabrir às investigações para encontrar o avião que sumiu caso houvesse “evidências convincentes”.
Desse modo, o cientista australiano afirma que o local no Oceano Índico, onde supostamente está o avião, precisa ser considerado uma prioridade.