Ciência

Cientistas revelam plano para transformar Marte em uma Terra 2.0

Em um estudo publicado no último dia 7, cientistas da Universidade de Chicago exploraram o conceito de tornar Marte similar à Terra para colonizar o planeta.
Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

Cientistas norte-americanos revelaram um novo método para tornar real um dos temas mais explorados da cultura pop: a terraformação de Marte — ou transformar o Planeta Vermelho em um ambiente parecido com o da Terra.

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Em um estudo publicado no último dia 7, cientistas da Universidade de Chicago exploraram o conceito de tornar Marte similar à Terra para dar condições à colonização do planeta. O estudo sugere que seria possível esquentar Marte em um tempo relativamente curto.

Segundos os cientistas, o segredo seria injetar pequenas partículas de ferro e alumínio — presentes na poeira de Marte — na atmosfera do planeta. Assim, essas nanopartículas conseguiriam reter calor e aumentar a temperatura do planeta em mais de 10 °C em poucos meses.

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Essa elevação seria suficiente para permitir a existência de água em estado líquido na superfície de Marte, sendo um elemento crucial para sustentar a vida na Terra.

Efeito estufa transformaria Marte em Terra 2.0

A ideia dos cientistas é criar em Marte um espécie de “efeito estufa artificial”, similar ao que causa o aquecimento global da Terra. As partículas, portanto, seriam como o CO2, retendo o calor irradiado da superfície do planeta. Como as partículas absorvem e disseminam da radiação infravermelha, o efeito otimizaria o aquecimento do planeta.

Segundo os cientistas, o diferencial do estudo é o uso de recursos presentes em Marte, em vez de transportar materiais daqui da Terra. Portanto, a vantagem dessa nova abordagem é a redução da logística, além de ser 5 mil vezes mais eficiente do que outros métodos pensados.

Através de modelos climáticos de Marte, os cientistas sugerem que é preciso injetar cerca de 2 milhões de toneladas dessas partículas anualmente para tornar o planeta uma Terra 2.0. Embora essa quantidade possa parecer significativa, é muito inferior à quantidade proposta em outros métodos. Além disso, o transporte não seria um problema.

É preciso ressaltar, no entanto, que aquecer Marte é apenas um dos passos para terraformação do planeta.

A atmosfera de Marte não tem oxigênio suficiente e nem proteção contra a radiação solar para transformá-lo em um planeta similar à Terra.

Mesmo com um clima mais quente, o solo de Marte continuaria impróprio para agricultura, devido à radiação espacial que chega ao planeta sem qualquer filtro. Por outro lado, esses desafios não abalam os cientistas. Eles já anunciaram planos de testar as partículas em laboratório e explorar seus efeitos em diferentes formatos.

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Pablo Nogueira

Pablo Nogueira

Jornalista e mineiro. Já escreveu sobre tecnologia, games e ciência no site Hardware.com.br e outros sites especializados, mas gosta mesmo de falar sobre os Beatles.

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