Elinne Becket, professora assistente de ciências biológicas da Universidade Estadual da Califórnia em San Marcos, nos EUA, teve uma grande surpresa fora das salas de aula. Ao tirar uma sopa de carne que havia guardado na geladeira, a pesquisadora percebeu que o alimento estava com uma coloração azul bastante fora do comum.
Como qualquer pessoa no século 21, Becket teve apenas uma reação: postar o ocorrido em sua conta do Twitter. Em pouco tempo, diversos microbiologistas começaram a responder a professora com o objetivo de descobrir o que deixou a sopa azul.
O prato, que havia sido preparado pela mãe de Becket, não teve sua receita revelada. Por outro lado, a professora compartilhou em suas redes a foto da sopa, considerada como conteúdo sensível pela rede social. Veja se tiver coragem:
https://twitter.com/bielleogy/status/1630811835527213056
Sebastian Cocioba foi um dos cientistas que topou ajudar Becket na investigação. Para isso, a professora teve que fazer algo não muito agradável: coletar amostras da sopa diretamente do lixo e enviar para o pesquisador.
Finalmente, o mistério parece estar próximo de chegar ao fim. Cocioba descobriu que os micróbios na sopa formam colônias iridescentes, ou seja, capazes de refletir as cores do arco-íris, dando cor ao alimento. Agora, ele está cultivando as colônias para sequenciá-las e descobrir do que exatamente se trata.
Mas há teorias: cientistas na rede social chegaram a chutar que possa se tratar da bactéria Pseudomonas aeruginosa ou da Pseudomonas fluorescens, responsável por tornar o queijo azul. A equipe está torcendo para que não seja a primeira, já que ela é infecciosa.