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Dança das Galáxias: veja a nova imagem captada pelo telescópio Hubble

Foto capturada pelo Hubble mostra uma dupla de galáxias ligada por um fluxo fraco de gás e poeira, que dá a impressão de que uma delas está tirando a companheira para dançar. Confira

Prestes a se aposentar de vez, o Telescópio Espacial Hubble, da NASA, continua arrancando suspiros dos fãs de exploração espacial. Na última semana, suas lentes captaram o encontro de duas galáxias, que foi descrito pela NASA como a foto de uma “dança gravitacional turbulenta”.

Na imagem, é possível ver o conjunto Arp 94, formado pelas galáxias NGC 3227 (espiral) e NGC 3226 (elíptica). A dupla está ligada por um fluxo fraco de gás e poeira, que dá a impressão de que a gigante da esquerda está tirando a companheira para dançar. Confira: 

NASA, ESA, and H. Ford (Johns Hopkins University); Processamento de Imagem: G. Kober (NASA Goddard/Catholic University of America)/Reprodução

A NGC 3227 é classificada como uma galáxia Seyfert. Isso significa que ela possui um núcleo ativo, ou seja, com um buraco negro supermassivo em seu centro. O nome é derivado de Carl K. Seyfert, astrônomo que descreveu essas galáxias espirais como grandes emissoras de luz na década de 1940.

A observação do conjunto Arp 94 faz parte de um programa da NASA destinado ao estudo de buracos negros. O objetivo da agência espacial é medir a massa desses grandes ralos a partir da análise da dinâmica do fluxo de gás nos centros de galáxias aglomeradas brilhantes. 

Conjunto Arp 40

O Hubble não para. Além da imagem do Arp 94, o telescópio também registrou neste mês o conjunto de galáxias espirais conhecido como Arp 40. A dupla está a 800 milhões de anos-luz da Terra. Confira: 

Imagem: NASA, ESA, e B. Holwerda (University of Louisville Research Foundation, Inc.); Processamento de imagem: G. Kober (NASA Goddard/Catholic University of America)/Reprodução

Na foto, é possível ver as duas galáxias sobrepostas. A maior delas também é classificada como Seyfert, sendo uma grande fonte de luz infravermelho e visível. Neste caso, a NASA tinha como objetivo investigar o papel da poeira na distribuição de energia nos discos galácticos de baixa massa.

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