De olho no ChatGPT, Microsoft deve investir até US$ 10 bilhões na OpenAI

Se confirmado, investimento da Microsoft deve elevar valor de mercado da OpenAI para US$ 29 bilhões
De olho no ChatGPT, Microsoft deve investir até US$ 10 bilhões na OpenAI
Imagem: Mike Mozart/Flickr/Reprodução

A Microsoft se prepara para investir até US$ 10 bilhões na OpenAI, organização que criou o chatbot ChatGPT. Fontes ouvidas pela agência Bloomberg que o acordo está em discussão há meses. 

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Informações preliminares apontam que o investimento cairia na conta da OpenAI por “vários anos”. Como a negociação ainda está em andamento, os termos finais ainda podem mudar. 

Na sexta-feira (6), fontes não-identificadas disseram que a Microsoft está de olho no ChatGPT para melhorar o mecanismo de buscas Bing. O objetivo seria tornar as respostas “mais humanas” e, assim, fortalecer a concorrência contra o Google. 

No sábado (7), o site The Information apontou que a big tech também teria intenção de colocar o ChatGPT nos serviços Word (para revisar textos) Outlook (melhorar a busca de e-mails) e PowerPoint. Outra função seria a transcrição de reuniões do Teams. 

Nos últimos anos, a Microsoft investiu US$ 1 bilhão na OpenAI. A empresa já adicionou o modelo Dall-E-2, que cria imagens a partir de textos, ao Bing, e tem licença exclusiva para usar o gerador de texto GPT-3. 

Se o investimento de US$ 10 bilhões da Microsoft se confirmar, a avaliação da OpenAI pode chegar a US$ 29 bilhões. 

Entenda o ChatGPT 

O ChatGPT é um modelo de linguagem que produz suas respostas com base na previsão de texto – ou seja, o treinamento partiu de milhões de exemplos da escrita humana disponíveis online. 

Isso significa que pode emitir informações falsas e ilógicas, mas que parecem “verdadeiras” por causa dos efeitos de credibilidade transmitidos no texto. 

Por esse motivo, a adesão ao ChatGPT é alvo de discordâncias na comunidade tecnológica – e fora dela. A rede pública de ensino da cidade de Nova York, nos EUA, proibiu que estudantes acessem o programa. O motivo: preocupações sobre segurança e precisão do conteúdo produzido pela inteligência artificial. 

Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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