Escolas enviam cartas aos pais de crianças alertando sobre Round 6

De acordo com os pedagogos, o conteúdo da série é inapropriado para o público infantil
Round 6 / Squid Game
Foto: reprodução/Netflix

Que Round 6 é uma febre e virou fenômeno, isso você deve saber. A série da Netflix tomou conta do público e tem tudo para se tornar uma das mais vistas pela plataforma. Contudo, a última semana foi marcada por uma série de manifestações de pais e escolas brasileiras alertando para o consumo da série pelas crianças. 

Os pais de diversos alunos estão compartilhando pelos aplicativos de mensagens como WhatsApp, Telegram, Messenger um texto sem identificação de autoria, com um alerta sobre a série. 

Tudo começou após uma escolha da Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ) emitir uma carta informando que o seriado possui conteúdo de “violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia e palavras de baixo calão”. As informações são do jornal O Globo.

Apesar da série ter classificação indicativa para maiores de 16 anos, de acordo com a reportagem, os diretores da unidade de ensino disseram que alunos entre sete e oito anos estavam comentando a respeito de Round 6, bem como reproduzindo as brincadeiras da atração.

A Presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, Katia Telles Nogueira disse à publicação que proibir pura e simplesmente um adolescente de ver a série é algo mais complexo. Segundo ela, os pais devem estar juntos dos filhos, gerenciando os horários a que eles têm acesso ao computador e ao streaming e propondo que a família assista junto. 

Isso não se restringe apenas ao RJ. Em Salvador, Bahia, um colégio particular também emitiu uma carta de alerta aos pais. De acordo com o documento, a ideia da direção da escola era o fortalecimento e ‘o senso de comunidade, uma vez que a importância de protegermos o desenvolvimento das crianças é assunto de todos nós’. 

Confira imagem da carta:

Reprodução Internet / Colégio Módulo

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Vale lembrar que o Sistema Brasileiro de Classificação Indicativa, definido em legislação pelo Ministério da Justiça, os conteúdos não são recomendados para menores de 16 (dezesseis) anos quando contêm:

Violência: Ato de pedofilia; Crime de ódio; Estupro/coação sexual; Mutilação; Suicídio; Tortura; Violência gratuita/banalização da violência.

Sexo e Nudez: Relação sexual intensa.

Drogas: Consumo de droga ilícita; Indução ao consumo de droga ilícita; Produção ou tráfico de droga ilícita.

[O Globo]

 

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