Evernote gratuito vai ficar ainda mais limitado do que já era antes

Usuários da modalidade gratuita do Evernote só poderão criar, no máximo, cinquenta anotações em um único caderno. Confira todos os detalhes!
Saindo do Evernote? Confira 7 alternativas para fazer anotações
Evernote (Imagem: Divulgação/Evernote)

O plano gratuito do Evernote ficará ainda mais restrito. A partir de segunda-feira (4), a modalidade será restrita a somente cinquenta anotações e a um único caderno. Para ampliar o uso, será preciso contratar um pacote, cujas mensalidades começam em R$ 29,90.

A medida expande a lista de limitações do plano gratuito. Atualmente, além da taxa de upload mensal de apenas 60 MB e o tamanho máximo de 25 MB por nota, os não assinantes só podem acessar três dispositivos simultaneamente.

Mas esta será a menor preocupação dos usuários em breve. A partir de 4 de dezembro de 2023, os usuários não poderão criar mais do que cinquenta notas no serviço. Ou seja, se você não quiser assinar um plano, será preciso apagar as anotações mais antigas para manter o uso.

A organização também será impactada pelas mudanças. Se antes o uso de cadernos era ilimitado, agora, haverá a restrição de uma divisória no plano sem taxas. Assim, os usuários terão que concentrar todas as anotações em um único lugar.

Felizmente, o Evernote, aparentemente, não alterou o funcionamento das tags.

Evernote já teve até um colab com a Moleskine (Imagem: Reprodução)

Evernote já teve até um colab com a Moleskine (Imagem: Reprodução)

Notas antigas permanecerão acessíveis e exportáveis

Outra boa notícia gira em torno de quem já tem a conta há muitos anos e tem muito mais do que cinquenta anotações. O Evernote informou, na quarta-feira (29), que quem está além do teto atualmente não perderá o acesso às notas.

Pelo contrário, será possível visualizá-las, editá-las, exportá-las, excluí-las e até compartilhá-las normalmente.

De um lado, isso é positivo. Afinal, não há barreiras para exportar os dados. Da mesma forma, os usuários não estão impedidos de consultar os registros mais antigos.

Do outro, não retira o fato de que o Evernote está dificultando cada vez mais o uso gratuito do app, mesmo para quem faz um uso menos intenso. Inclusive, a própria companhia reconhece que esse fator pode levar os usuários a reconsiderar o uso do serviço.

Mas também espera aumentar o número de assinantes: “esperamos que a experiência gratuita continue atendendo às suas necessidades e que você considere uma assinatura paga se estiver interessado em explorar todo o potencial do Evernote e apoiar seu desenvolvimento futuro”, informaram.

Planos do Evernote (Imagem: Reprodução/Giz Brasil)

Planos do Evernote (Imagem: Reprodução/Giz Brasil)

Assinaturas do Evernote custam a partir de R$ 29,90

Para uso pessoal, o Evernote oferece um plano gratuito e dois pagos.

O Plus representa a opção mais acessível, pois custa R$ 29,90 por mês ou R$ 264,90 por ano. Além das notas, cadernos e sincronização ilimitada, o plano garante 10 GB de upload mensal e sob o teto das anotações para 200 MB. O pacote também torna a tela de início personalizável, integração com o Google Agenda e acesso offline.

Confira os demais recursos:

  • Função para adicionar prazos, lembretes e notificações às suas tarefas;
  • Gerenciamento de tarefas;
  • Pesquisa de texto dentro de imagens, documentos e PDFs (OCR);
  • Marcação de imagens e PDF;
  • Modelos personalizados.

Já o pacote Professional mantém os benefícios do Plus e inclui outros. Entre eles, o upload mensal de 20 GB e o acesso a todos os widgets na tela inicial. Também dá para conectar outros calendários do Google e gerenciar tarefas de outras pessoas.

A busca também fica mais refinada, graças ao suporte aos termos booleanos. A lista de melhorias ainda engloba a possibilidade de encontrar notas pela geolocalização, a possibilidade de exportar cadernos em PDF e a integração com o Slack, Microsoft Teams e afins.

O plano, porém, é mais caro: R$ 32,90 ao mês ou R$ 27,49 por ano.

Para empresas, o Evernote também conta com planos corporativos.

Bruno De Blasi

Bruno De Blasi

Jornalista especializado em tecnologia e carioca da gema. Já passou pelas redações do iHelp BR, Olhar Digital, Tecnoblog e TechTudo. É fã de música, cultura nerd e cinema. Nas horas vagas, está lendo, programando ou tocando baixo.

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