Pesquisadores do Facebook ensinam IA a identificar humanos em cenas complexas

Pesquisadores do Facebook desenvolveram uma nova ferramenta que mapeia imagens em 2D em humanos em vídeos. As imagens em segunda dimensão parecem bobas, mas são prova de conceito de que a inteligência artificial pode ser treinada para ignorar ruídos ambientais e identificar humanos em cenas complexas.  A equipe de pesquisa de inteligência artificial do […]

Pesquisadores do Facebook desenvolveram uma nova ferramenta que mapeia imagens em 2D em humanos em vídeos. As imagens em segunda dimensão parecem bobas, mas são prova de conceito de que a inteligência artificial pode ser treinada para ignorar ruídos ambientais e identificar humanos em cenas complexas.

A equipe de pesquisa de inteligência artificial do Facebook publicou um estudo na semana passada detalhando o processo. O time usou uma rede neural que consegue analisar cenas complicadas em vídeos — como pessoas caminhando, dançando, jogando basquete — e identificar quais pixels pertencem a humanos. Esse é o primeiro passo.

Os pesquisadores então sobrepuseram todos os pixels de humanos com essas skins à la Minecraft. Parece bobo, mas as texturas permanecem consistentes nos vídeos, mesmo quando as pessoas se mexem e caminham. A inteligência artificial consegue mapear as texturas nos humanos, o que é um grande feito, considerando como as pessoas nos vídeos se movem imprevisivelmente (imagine como o dançar é “visto” por um computador) e estão vestindo roupas, o que altera sua silhueta.

No estudo, a equipe discute aplicações em games, particularmente no campo da realidade aumentada, em que o Facebook já expressou muito interesse anteriomente. Porém, como aponta o The Next Web, autoridades policiais e afins ficariam muito interessadas em conseguir analisar vídeos e instantaneamente isolar e categorizar pessoas em grandes públicos de acordo com seus movimentos. A fabricante de câmeras corporais Axon (conhecida anteriormente como Taser) tem trabalhado em uma tecnologia de reconhecimento de objetos parecida desde o ano passado. Pelo menos por enquanto, tudo o que podemos dizer é que os computadores conseguem agora nos “ver” melhor do que nunca.

[The Next Web]

Imagem do topo: YouTube/Alp Guler

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