A China anunciou a revisão dos produtos no final de março deste ano. Anteriormente, em outubro do ano passado, Washington também impôs uma série de controles de exportação de tecnologia de fabricação de chips para o país asiático. Além disso, ainda tentou impedir a empresa rival Yangtze Memory Technologies de adquirir componentes americanos específicos.
Guerra fria dos chips: China proíbe marca Micron dos EUA por segurança
Antes da decisão envolvendo a Micron, o governo dos EUA impôs controles de exportação de tecnologia de fabricação de chips para a China
2 minutos de leitura
Os adversários geopolíticos Estados Unidos e China continuam em uma “guerra fria” tecnológica. Depois de a norte-americana Seagate receber uma multa de US$ 300 milhões por vender componentes à empresa chinesa Huawei, neste domingo (21), o órgão regulador de internet da China, declarou a reprovação dos produtos da Micron Technology, fabricante de chips dos EUA, em sua revisão de segurança de rede.
A decisão impede as empresas chinesas de adquirirem produtos da norte-americana. Em um comunicado, a CAC (Administração do Ciberespaço da China) disse que “A revisão constatou que os produtos da Micron têm sérios riscos de segurança de rede, que representam riscos de segurança significativos para a cadeia de fornecimento de infraestrutura de informação crítica da China, afetando a segurança nacional.”
A resolução do CAC não especifica os riscos identificados nos chips, nem quais produtos ou empresas no país serão afetados. Segundo o South China Morning Post, a Micron “espera continuar a se envolver em discussões com as autoridades chinesas”.
Vale lembrar que, atualmente, 10% da receita da empresa vem do mercado chinês. Entretanto, analistas afirmam que a maior parte dos produtos Micron que chegam à China está sendo comprada por empresas não chinesas para uso em fabricações no país.