[Hands-on] LG G Pad 8.3: o bom retorno da LG aos tablets

A LG sempre teve uma relação complicada com tablets. No início de 2011, após o sucesso do iPad, a maioria das fabricantes prometia um tablet próprio; a LG, não. Há um ano, depois de algumas tentativas frustradas, ela decidiu dar um tempo na relação. Eis que ela volta com um tablet bem interessante, o G […]

A LG sempre teve uma relação complicada com tablets. No início de 2011, após o sucesso do iPad, a maioria das fabricantes prometia um tablet próprio; a LG, não. Há um ano, depois de algumas tentativas frustradas, ela decidiu dar um tempo na relação.

Eis que ela volta com um tablet bem interessante, o G Pad 8.3. Ele é rápido, leve, confortável, e mesmo que traga alguns recursos dispensáveis de software, parece uma boa opção.

Ele cabe confortavelmente na mão, possui 8,3 mm de espessura, e é bem leve: apenas 338 g, mesmo que a primeira geração do Nexus 7.

Por fora, ele possui uma tela Full-HD de 8,3 polegadas. Fui aumentar o brilho para tirar estas fotos, quando reparei que ele já estava no máximo – ela é bem legível, mas seria melhor com alguns nits a mais. Com suas bordas bem assimétricas – as mais finas têm apenas 7,2 mm – o tablet lembra facilmente o iPad Mini. No entanto, seus 273 ppi superam uma tela não-Retina.

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Atrás, temos uma traseira de alumínio bem elegante, mas que acumulou muitas marcas de dedos. E por dentro, temos um processador Snapdragon 600 quad-core, 2 GB de RAM, 16 GB de espaço interno (expansível via microSD) e uma bateria de 4.600 mAh. Também há uma câmera traseira de 5 MP, e uma frontal de 1.3MP.

O G Pad 8.3 é rápido. Muito rápido. Transições de tela aparecem sem engasgos, apps abrem sem demora, e tudo reage ao toque com velocidade. Fiquei impressionado pelo desempenho, até porque há uma pesada skin da LG por cima deste Android 4.2 Jelly Bean.

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E a skin comete os mesmos pecados de sempre: faz o sistema lembrar o Gingerbread, e coloca muitos recursos de utilidade questionável – desbloquear a tela usando o movimento de “bater na porta”, por exemplo. Eles são basicamente os que vimos no smartphone LG G2:

  • o QSlide permite rodar até três apps de uma vez: eles ficam sobrepostos e “flutuam” na tela;
  • o Slide Aside, que você ativa deslizando três dedos para a esquerda, força apps a ficarem na memória; depois, eles voltam imediatamente de onde estavam;
  • o QPair permite conectar o G Pad 8.3 a um smartphone via Bluetooth, e exibir as ligações e mensagens recebidas nele;
  • o QRemote permite usar o blaster infravermelho para controlar sua TV, home theater e outros;
  • e o QMemo tira uma screenshot e permite que você faça anotações.

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Você pode acessá-los a partir da tela de notificações, onde também há controle de brilho e de volume para notificações. Tudo isso polui a interface, ocupando mais da metade da tela no modo paisagem. Não dava para esconder isso, como o Android padrão faz? (Nele, você abre a tela de notificações com dois dedos para acessar configurações rápidas.)

Mas, após esse teste rápido, deu para notar que a LG acertou muito no G Pad 8.3. Então ele vale a pena? É difícil saber, pois a empresa ainda não revelou seu preço. Se for muito alto, o Nexus 7 seria mais interessante (apesar da tela menor); e o iPad Mini oferece um ecossistema melhor de apps (apesar da tela não-Retina).

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O tablet também possui acessórios opcionais: uma base para apoiá-lo na mesa enquanto carrega a bateria por indução. Não é preciso encaixá-lo na base – ele usa apenas o magnetismo. Também há uma capa que desbloqueia a tela quando você a abrir.

O LG G Pad 8.3 será lançado “globalmente” no último trimestre do ano, nas cores preto e branco.

O Gizmodo Brasil viajou para Berlim a convite da Philips.

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