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Highline supera Vivo, Claro e TIM em proposta para comprar Oi móvel

Em fato relevante, a operadora Oi disse que a oferta da brasileira Highline pela sua divisão móvel superou a feita por Claro, TIM e Vivo.

Loja da operadora Oi. Crédito: Mark Hillary/Flickr

Loja da operadora Oi. Crédito: Mark Hillary/Flickr

A novela envolvendo a operadora Oi ganhou mais um capítulo. No fim de semana, ouvimos falar de uma oferta de TIM, Vivo e Claro pelos ativos móveis da companhia, porém, a Oi anunciou, via fato relevante nesta quarta-feira (22) que a prioridade do negócio ficou com a Highline por ter dado a melhor oferta. Em nenhum momento,  os valores foram revelados.

“Pelo acordo, a Oi concedeu à Highline exclusividade para (…) negociar os documentos e anexos relativos à oferta”, informa o fato relevante divulgado no site da Oi. Segundo a operadora, a exclusividade “tem vigência inicial até 3 de agosto de 2020, podendo ser prorrogado mediante acordo entre as partes”.

Na proposta feita pelas três operadoras divulgada no fim de semana, era justamente este tipo de exclusividade que elas queriam, mas, aparentemente, não ofereceram um valor “acima do preço mínimo”, segundo o informe da Oi.

Ainda que não seja conhecida do grande público, a Highline atua na área de infraestrutura de telecomunicações. Anteriormente, a companhia tinha feito uma oferta de R$ 1 bilhão pela UPI Torres, a unidade de torres de telecomunicações da operadora.

Segundo o pessoal do Teletime, a Highline tem planos de comprar a Oi toda, não só a divisão móvel. No entanto, a ideia não é se tornar uma operadora, mas ficar com a área de infraestrutura, inclusive participando do leilão de 5G, e, posteriormente, fazer um leilão para transferir os clientes para as concorrentes.

Ainda que a Highline seja brasileira, ela tem como investidor um fundo internacional chamado Digital Colony, que tem empresas em várias partes do mundo voltadas à infraestrutura de telecomunicações e datacenters.

Como disse no início, a situação da Oi é uma novela que dura há um tempo. Desde 2016 a companhia está em recuperação judicial e já ouvimos falar de diferentes propostas de aquisição de ativos da empresa. Passado todo este tempo, nenhuma foi adiante. A ver se desta vez será diferente.

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