IA: Brasil enfrenta falta de profissionais e baixa qualidade de dados

Procuram-se profissionais de IA, mas o país enfrenta escassez de especialistas. Estima-se que a área gere mais de 77 mil empregos até 2025. Confira esse mercado emergente
IA: Brasil enfrenta falta de profissionais e baixa qualidade de dados
Imagem: Pexels/Reprodução

Entre as tecnologias emergentes na atualidade, a Inteligência Artificial (IA) é a área que mais demandará profissionais da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) nos próximos anos. Pelo menos, é o que aponta uma pesquisa realizada pela Brasscom.

Segundo o estudo, somente a inteligência artificial vai gerar cerca de 77,8 mil empregos no Brasil até 2025. Entretanto, o relatório ressalta que esta e outras áreas de TIC estão enfrentando uma grande escassez de especialistas no mercado, mesmo com as remunerações da área estando cerca de 2,9 vezes superior ao salário médio nacional.

Além disso, com o avanço das tecnologias e da transformação digital das empresas durante a pandemia de Covid, o número de contratações acelerou. Entre 2019 e 2021, foram feitas 203,5 mil novas contratações na área, valor 118% superior ao que era anteriormente previsto.

Para aumentar esse número de talentos, universidades, faculdades e escolas técnicas vêm ampliando a oferta de cursos técnicos de curta duração, para impulsionar a oferta atual de apenas 53 mil formandos por ano, número este bem abaixo dos 159 mil profissionais demandados para a área de TIC.

Como se especializar em IA

Atualmente, são várias as aplicações e soluções que demandam a Inteligência Artificial. Entre elas, estão o Big Data, Internet das Coisas (IoT), chatbots, redes sociais e mecanismos de busca.

Para funcionar, uma IA precisa lançar mão sobre vários sistemas tecnológicos, como Machine Learning, Deep Learning, Processamento de Linguagem Natural (PLN), visão computacional, entre outros.

Porém, segundo a Escola IGTI, muito além da falta de especialistas em IA, o Brasil também enfrenta o problema da falta de dados, assim como também a falta de qualidade desses dados. “A crescente demanda de soluções baseadas nestes sistemas [de IA], está gerando uma escassez de programadores especializados em dados e Machine Learning”, explica a escola.

Inclusive, a IGTI conta com uma série de bootcamps, trilhas de aprendizado e cursos de pós-graduação em várias áreas de TIC que demandam profissionais, inclusive em inteligência artificial. É o caso, por exemplo, dos MBAs em Machine Learning (disponível aqui) e Deep Learning (link aqui).

A escola também oferece trilhas de especialização em Machine Learning, incluindo dois bootcamps da área e uma imersão internacional, com duração total de 7 meses. Mais informações sobre esta e outras especializações podem ser consultadas por meio deste link!

Hemerson Brandão

Hemerson Brandão

Hemerson é jornalista, escreve sobre espaço, tecnologia e, às vezes, sobre outros temas da cultura nerd. Ele também é grande entusiasta de astronomia, interessado em exploração espacial e fã de Star Trek.

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