Para comemorar o aniversário de 20 anos do primeiro “Kill Bill”, a Lionsgate está lançando uma edição 4K remasterizada do filme de Quentin Tarantino. A novidade chega no final do ano, mas ainda não há informações sobre a existência de possíveis bônus, como cenas extras, na nova versão do clássico.
A Lionsgate anunciou que conseguiu os direitos de distribuição dos filmes “Kill Bill” e “Jackie Brown” na última quinta-feira (25). Segundo o site da Variety, os ganhos trimestrais da empresa superaram as projeções de Wall Street graças ao sucesso de “John Wick: Capítulo 4“.
O estúdio já possui os direitos de “Bastardos Inglórios”, “Django Livre”, “Cães de Aluguel”, “Os Oito Odiados” e “À Prova de Morte”, compondo o maior portfólio de filmes de Tarantino. Os direitos de distribuição do clássico “Pulp Fiction“, por sua vez, pertencem à Paramount, que também produziu um lançamento em 4K Ultra HD em 2022.
Enquanto isso, a mais recente obra do diretor, “Era Uma Vez Em Hollywood”, permanece com a Sony Pictures, sua distribuidora original. Após 30 anos, serão propriedade do próprio Tarantino, como determina um acordo entre as partes.
“Kill Bill: Volume 1″, lançado em 2003, acompanha Bheatrix Kiddo (a atriz Uma Thurman). A personagem é uma ex-assassina em uma busca mortal por vingança contra o ex-amante Bill (David Carradine ), que tentou matá-la durante o ensaio do casamento, deixando-a em coma por quatro anos.
Além de “Kill Bill”: vem aí o novo filme de Tarantino
De acordo com o The Hollywood Reporter, em março, Quentin Tarantino já buscava um estúdio para vender seu último projeto de filme. Segundo relatos, o longa tem o título provisório de “The Movie Critic”. O filme a vida da famosa crítica de cinema Pauline Kael em Los Angeles, nos anos 1970. Kael, que trabalhou como consultora da Paramount, ficou “famosa” por suas brigas com editores e cineastas.
Supostamente, Tarantino estaria buscando um acordo semelhante ao do vencedor do Oscar “Era uma vez em Hollywood”, com a Sony. O longa será o décimo de sua carreira, já que o diretor considera os dois volumes de “Kill Bill” como uma única obra.