Motorola Edge+ deve ter câmera de 108 megapixels e bateria gigante
Faz tempo que a Motorola não lança um smartphone de topo de linha. O último modelo da linha Moto Z lançado por aqui foi o Z3 Play, que nem tinha processador da família Snapdragon 800. O Razr é um aparelho premium, mas isso se deve ao design retrô e não às especificações. A espera, porém, deve acabar em breve: as primeiras imagens e informações do Edge+ vazaram e mostram um aparelho com ficha técnica de respeito, com Snapdragon 865 e bateria gigante.
O vazamento apareceu na conta do Twitter @OnLeaks e no site indiano Pricebaba. O Edge+ deve ter uma bateria gigante, com 5.170 mAh de capacidade, uma das maiores do mercado, o que promete garantir uma ótima autonomia. O processador deve ser um Snapdragon 865, e o aparelho também pode contar com 8 GB ou 12 GB de RAM. A tela teria 6,67 polegadas com resolução FullHD+ e taxa de atualização de 90 Hz.
Nas câmeras, um conjunto triplo na parte de trás do aparelho. O sensor principal seria um de 108 megapixels fabricado pela Samsung. Não se sabe, porém, se seria o sensor Tetracell, usado pela Xiaomi no Mi Note 10 e no Mi 10, ou o Nonacell do Galaxy S20 Ultra. É improvável que seja o segundo, porém, já que a empresa sul-coreana provavelmente deixará seu sensor mais avançado como exclusivo de seu próprio aparelho.
As duas outras câmeras traseiras seriam uma ultrawide de 16 megapixels e uma teleobjetiva de 8 megapixels com zoom óptico de 3x. Na frente, um sensor de 25 megapixels ficaria em um furico no canto da tela.
As imagens renderizadas, porém, deixam algumas dúvidas. O buraco da câmera frontal, por exemplo, é muito pequeno para abrigar uma câmera — ele pode ser meramente ilustrativo, obviamente.
Ainda não se sabe quando a Motorola pode lançar o Edge+. A expectativa era que ele fosse anunciado no Mobile World Congress, que estava marcado para a última semana de fevereiro, mas foi cancelado por causa do surto de coronavírus. Outras marcas anunciaram seus produtos neste mesmo período mesmo sem a feira, mas este não foi o caso da Motorola.