O que dizem os primeiros reviews dos óculos Ray-Ban Meta

A Meta renovou o seu óculos inteligentes recentemente. Conhecido como Ray-Ban Meta, o wearable se destaca por trazer o visual do clássico Wayfarer ou Headliner e conta com uma câmera de 12 megapixels para tirar fotos e gravar vídeos. Mas o que dizem os primeiros reviews do dispositivo da dona do Facebook?

Logo de cara, dá para destacar o comentário do Pocket-Lint e do PCMag, que elogiaram o design do gadget. Especialmente em relação ao corpo com peso equilibrado, dando mais conforto ao utilizar o óculos.

O wearable também ficou mais enxuto, deixando-o mais suave em relação ao antecessor Ray-Ban Stories.

A capinha do óculos também recebeu elogios. Similar à case padrão da marca italiana, que é feita com um couro amarelado e claro, a caixa também é responsável por carregar a bateria do óculos. Ela também vem com uma porta USB-C, padrão compatível com a maior parte dos celulares Android e o iPhone 15.

Câmera do Ray-Ban Meta recebe grande melhoria

A câmera é o maior incremento da nova geração. Com 12 megapixels, o dispositivo tira fotos com boa qualidade, mas sem impressionar muito e sem controles muito avançados. O mesmo é dito para os vídeos, que são gravados na vertical. Todavia, isto não reduz o brilho do produto, que ajuda a registrar momentos corriqueiros.

Para endereçar as questões de privacidade, a Meta incluiu uma luz vermelha na frente do óculos. Ao iniciar uma filmagem, o indicador é acionado para que outras pessoas saibam que a câmera está capturando imagens. A boa notícia é que não existe uma configuração para desativar o alerta obrigatório.

Case do Ray-Ban Meta (Imagem: Divulgação/Ray-Ban)

Óculos é gerenciado por comandos de voz

Todo controle é realizado pela voz. Dessa forma, os usuários podem solicitar ações, como tirar uma foto e compartilhar com amigos pelo Instagram. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, chegou a demonstrar essa função em ação em um vídeo trançando o cabelo da filha com auxílio de inteligência artificial (IA).

Os usuários também conseguem fazer transmissões ao vivo no Instagram pelo óculos. Esse processo, no entanto, gasta bateria em muito pouco tempo, como aponta o Pocket-Lint. Desse modo, essa é outra crítica ao óculos: a bateria dura apenas quatro horas. Ou seja, jamais esqueça a capinha em casa ou na mesa do escritório.

De resto, o dispositivo tem 32 GB de armazenamento. Pode parecer pouco ao pensar nos celulares da atualidade, mas o espaço é suficiente para guardar fotos e vídeos curtos. O Ray-Ban Meta também possui Wi-Fi 6 e Bluetooth 5.3 para se conectar à internet e a outros aparelhos.

Por fim, nos Estados Unidos, o óculos inteligente está à venda por US$ 299 (cerca de R$ 1.470 em conversão direta). Até o momento, não há previsão de lançamento do wearable no Brasil.