Oito fotos impressionantes de asteroides vagando pelo espaço
Os asteroides podem ter diversas formas e tamanhos; alguns são grandes o suficiente para ganhar o título de planeta anão, enquanto outros são do tamanho de avestruzes. Essas rochas são objetos muito importantes para cientistas que buscam informações sobre o desenvolvimento do Sistema Solar e até mesmo sobre a vida na Terra. Alguns meteoritos (rochas espaciais que caem na Terra) contêm aminoácidos e muitos asteroides contêm evidências de que já transportaram água.
Visitamos apenas alguns desses corpos até agora, mas a NASA está trabalhando para mudar isso. A nave espacial Lucy, recentemente lançada, deve explorar os asteroides troianos de Júpiter, uma missão que nos trará uma compreensão totalmente nova desses estranhos objetos. Mas enquanto Lucy não traz novas imagens, veja as fotografias que a NASA já fez dessas belezinhas.
1. Ceres
Ceres é gigantesco no que diz respeito a categoria, constituindo 25% do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Na verdade, Ceres agora é classificado como um planeta anão e foi visitado pela espaçonave Dawn em 2015. Essa viagem deu aos pesquisadores imagens fantásticas do local, que ainda tem água.
2. 2014 JO25
O asteroide apolíneo 2014 JO25 é uma rocha espacial de formato estranho que gira uma vez a cada 4,5 horas. Foi observado de perto em abril de 2017 pelo já destruído Observatório de Arecibo, quando o objeto estava a pouco mais de um milhão de quilômetros da Terra, o mais próximo que estará em 400 anos. As observações oferecem uma perspectiva única de como é a vida de uma rocha espacial: aparentemente esculturais em imagens estáticas, esses objetos estão, na verdade, voando pelo espaço a velocidades vertiginosas, girando o tempo todo.
3. Vesta
Se você olhar muito rápido, pode confundir Vesta com a Lua. O segundo maior objeto no cinturão de asteroides depois de Ceres, Vesta também foi visitado por Dawn. É diferente de outros corpos por ter sua própria crosta, manto e núcleo.
Eros foi o primeiro asteroide próximo à Terra a ser descoberto, apareceu acidentalmente em uma placa fotográfica em 1898. Foi também o primeiro a ser fotografado por uma espaçonave em órbita. Foi submetido a um ensaio fotográfico pela espaçonave NEAR em 1998, um século após sua descoberta. E para torná-lo ainda mais memorável, a espaçonave também pousou em Eros em 2001 – o primeiro pouso de uma espaçonave em asteroide. E antes que pudéssemos usar o radar para observar objetos cósmicos, os astrônomos usaram-no para calcular a unidade astronômica, um parâmetro muito usado para o Sistema Solar.
5. Bennu
Bennu tem dominado as manchetes nos últimos anos graças a missão OSIRIS-REx em andamento. Essa tarefa contínua de sete anos viu uma espaçonave orbitar Bennu, extrair amostras dela e começar sua jornada de volta à Terra. Se a atividade for concluída com sucesso, será a maior quantidade de material extraterrestre trazido para cá desde as missões Apollo, e as amostras certamente revelarão novas pistas para a história do Sistema Solar, se não a origem da vida.
6. Ida
Ida é o primeiro asteroide conhecido a ter sua própria lua, um pequeno pedaço de rocha chamado Dactyl. Acredita-se que seja um pedaço de entulho de uma antiga colisão entre dois objetos maiores. Ida (e Dactyl, cuja descoberta foi um tanto acidental) fazem parte da família Koronis de asteroides no cinturão principal
7. Gault
Em 2019, o Telescópio Espacial Hubble capturou algo surpreendente, a destruição de um asteroide de 3 quilômetros chamado Gault, que estava ejetando enormes quantidades de poeira em seu rastro. Embora esse drama possa ter começado há muito tempo – há uns 100 milhões de anos – esses eventos ganham força à medida que avançam. Gault ainda não se foi, mas temos sorte de poder dar uma espiada nele pelo Hubble enquanto ele conclui sua última dança.
8. Cometa 67P / Churyumov – Gerasimenko
Ok, então este último não é realmente um asteroide. Mas é tão legal que estamos abrindo uma exceção. O cometa 67P / Churyumov – Gerasimenko foi visitado em 2014 pela espaçonave ESA Philae, parte da sonda Rosetta, e as imagens são inacreditáveis. Poeira e detritos se filtram ao redor do cometa, fazendo com que pareça o topo de uma montanha com neve.