Onde assistir ao vivo e o que se sabe do stand up de Chris Rock sobre Will Smith

O show, intitulado “Chris Rock: Selective Outrage”, será a primeira transmissão ao vivo da Netflix e acontecerá no sábado, 4 de março. Saiba tudo sobre esse mega evento
Chris Rock
Imagem: Reprodução/The Academy

Já faz um ano que Will Smith deu um tapa em Chris Rock na cerimônia do Oscar, mas o assunto segue em alta. Agora, o comediante dá indícios que vai abordar o incidente durante um especial da Netflix. O show, intitulado “Chris Rock: Selective Outrage” (Indignação Seletiva, em tradução), será a primeira transmissão ao vivo do streaming e acontecerá neste sábado, 4 de março. 

O que rolou

Will Smith já pediu desculpas publicamente, além de fazer um pronunciamento. Por outro lado, Chris Rock não falou sobre o assunto. Mas constantemente faz citações ou piadas sobre a situação em seus shows. Segundo o site Deadline, o comediante supostamente recusou convites para apresentar o Oscar e aparecer em um comercial do Super Bowl com Smith. Nesse meio tempo, afirmou que está guardando seus pensamentos sobre o que aconteceu em uma grande revelação.

Agora, ao que tudo indica, Rock falará publicamente sobre o assunto. Em uma apresentação em janeiro, Chris teria abordado o assunto por bastante tempo e comentado sobre a comoção coletiva que aconteceu após a cerimônia do Oscar. “A coisa que as pessoas querem saber: doeu? Claro que sim. Ele interpretou o Muhammad Ali! Mesmo em filmes de animação, eu sou uma zebra e ele é um maldito de um tubarão”, teria dito Rock na apresentação.

De acordo com o portal, o público não conteve a risada quando Chris alfinetou Will sobre uma música do ator, lançada nos anos 1990: “Me bateram tão forte que eu ouvi ‘Summertime’ nas minhas orelhas!”, disse o humorista. Em outra fala, o comediante contou sobre a diferença de tamanho entre os dois atores: “Will Smith é um cara grande. Eu não sou. Ele fica sem camisa em seus filmes. Se você me ver em algum filme fazendo uma cirurgia de coração aberto, eu vou usar um suéter”. 

Rock também relatou que assistiu ao último longa de Smith, o drama “Emancipation”, do diretor Antoine Fuqua, que está disponível na Apple TV+. Tentando fazer piada com a produção, Chris comentou que só viu o longa “para ver Will ser chicoteado”. O Deadline ainda explicou que essas tiradas foram ensaios para o especial da Netflix. 

O que se sabe sobre o especial

O show, que se tornará o primeiro evento exibido em tempo real na Netflix, acompanhado de entretenimento pré e pós-show com celebridades que vão de Jerry Seinfeld e Amy Schumer a Paul McCartney e Kareem Abdul-Jabbar. Até o momento, a Netflix não comentou sobre o material do show principal de Rock.

“4 de março será uma noite hilária, com um set incrível de Chris Rock – um dos maiores stand-ups de todos os tempos – e contribuições de uma incrível lista de convidados especiais”, disse Robbie Praw, vice-presidente de comédia da Netflix. “Nosso objetivo é oferecer a melhor comédia stand-up para nossos membros e este evento de transmissão ao vivo reforça ainda mais todas as maneiras pelas quais continuamos investindo no gênero.”

Em contrapartida, Smith tentou de todas as formas pedir desculpas para o humorista e foi ignorado. “Entrei em contato com Chris e a mensagem que recebi é que ele não está pronto para falar e, quando estiver, ele entrará em contato”, disse Smith em um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais. Em um show na O2 Arena, Rock respondeu ao vídeo do ator de forma singela: “F*da-se você e o seu vídeo de refém”.

Onde assistir ao especial de Chris Rock?

A estreia do especial ao vivo da Netflix ocorre uma semana antes da 95ª edição do Oscar, que acontece no dia 12 de março. “Chris Rock: Selective Outrage” vai ao ar neste sábado, 4 de março, e deve ser exibido ao vivo globalmente pela Netflix às 0h do horário de Brasília, ou seja, já no dia 5 de março. 

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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