Raro fenômeno astronômico vai ocultar a estrela gigante Betelgeuse; veja como assistir
No próximo dia 11 de dezembro, o céu vai ter um evento raro: a ocultação da estrela gigante vermelha Betelgeuse pelo asteroide (319) Leona. E o melhor, esse fenômeno poderá ser assistido ao vivo pela internet.
Durante a ocultação, a gigante vermelha Betelgeuse desaparecerá por um curto período de tempo. A estrela, que é uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno, deve ter 94% da luz bloqueada.
Betelgeuse, também conhecida como Alpha Orionis, está localizada a apenas 650 anos-luz da Terra.
Como assistir ao fenômeno raro
Para ver o fenômeno, a posição do observador na Terra é importante. Ele só estará plenamente visível para quem mora ao longo de um corredor que vai da Ásia Central e do sul da Europa até a Flórida e o México.
A ocultação está prevista para 22h17 do dia 11 de dezembro (no horário de Brasília).
Felizmente, para os que estão fora dessa região do planeta, é possível assistir a partir de uma transmissão do The Virtual Telescope Project, que começa às 22h (horário de brasília) do dia 11.
https://www.youtube.com/watch?v=ELQx7SCadM4
Estrela Betelgeuse vai explodir em breve?
Um novo estudo sobre a gigante vermelha Betelgeuse sugere que ela pode morrer em uma explosão espetacular em breve.
No estudo, publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, pesquisadores indicam que a segunda estrela mais brilhante na constelação de Orion tem menos de 300 anos de combustível restante em seu núcleo. Quando ele se esgotar, Betelgeuse irá colapsar e explodir como uma supernova.
Pela sua localização, uma possível explosão de supernova provocaria um brilho intenso que poderia ser observado a olho nu. Betelgeuse apareceria no céu como um ponto tão brilhante quanto a lua cheia, seguindo com este brilho por várias semanas.
A boa notícia é que radiação proveniente da explosão em supernova de Betelgeuse não será nociva para a Terra e seus habitantes.
A estrela está atualmente fundindo hélio em seu núcleo depois de já ter queimado seu combustível primário, o hidrogênio.