Após bloqueio de 12 horas, Twitter deve liberar Trump
Na noite de quarta-feira (6), o Twitter anunciou que suspenderia a conta do presidente norte-americano Donald Trump por 12 horas após uma série de publicações que motivaram os ataques ao Capitólio durante uma sessão em que o Congresso confirmaria Joe Biden como o próximo presidente dos EUA. O prazo de suspensão se encerraria às 9h (horário de Brasília) desta quinta-feira (7) e, por enquanto, a última publicação é de 17 horas atrás. Os últimos dois tuítes de Trump estão ocultos. No lugar, um aviso: “Este Tweet não está mais disponível porque violou as Regras do Twitter.”.
O Snapchat foi o mais recente a banir Trump devido aos acontecimentos de quarta-feira (6). Apesar da plataforma não determinar por quanto tempo a conta do presidente dos EUA ficará suspensa, ela afirmou ao The Next Web que está muito preocupada com a retórica perigosa do presidente e já deixou de promover sua conta na seção de descobertas do aplicativo em junho do ano passado.
Até o momento, Twitter, Facebook, YouTube e Snapchat bloquearam a conta de Trump após suas publicações serem consideradas como conteúdo de incitação à violência. O Twitter removeu três tuítes do presidente e declarou que sua conta poderia ser banida permanentemente caso continue a violar as políticas da plataforma.
Inicialmente, o Facebook e Instagram determinaram que a conta de Trump não poderia publicar nada por 24 horas. A rede social afirmou que o mesmo vídeo, em que o presidente faz acusações falsas de fraude eleitoral e que também foi removido pelo Twitter, contribui para a violência que está ocorrendo (referindo-se ao ataque ao Capitólio). Porém, nesta quinta-feira (7), Mark Zuckerberg anunciou que o presidente ficará suspenso “pelas próximas duas semanas, no mínimo, até que a transição pacífica de poder esteja completa”, acrescentando que esse prazo pode ser estendido por tempo indeterminado.
[The Next Web, Washington Post]
Atualizado em 07/01/2021, às 13h30, com informações sobre o novo prazo de suspensão anunciado por Mark Zuckerberg.