Samsung Galaxy Book S é um notebook com promessa de 23 horas de bateria

A Samsung guardou algumas surpresas para o seu grande evento de lançamentos. Depois de anunciar o Galaxy Note 10, a companhia revelou um notebook com chip ARM e conexão LTE embutida. Uma das características mais impressionantes, no entanto, é a promessa de autonomia de bateria de 23 horas. Custando a partir de US$ 999, o […]
Samsung Galaxy Book S de frente
Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

A Samsung guardou algumas surpresas para o seu grande evento de lançamentos. Depois de anunciar o Galaxy Note 10, a companhia revelou um notebook com chip ARM e conexão LTE embutida. Uma das características mais impressionantes, no entanto, é a promessa de autonomia de bateria de 23 horas.

Custando a partir de US$ 999, o Galaxy Book S quer entregar uma experiência eficiente para quem carrega o notebook pra lá e pra cá. Assim como o Galaxy Book 2 anterior, o novo laptop da Samsung roda o Windows 10 e, em vez de possuir um processador da Intel ou AMD, vem com um chip Qualcomm Snapdragon 8cx.

Além disso, o Galaxy Book S tem tela de 13 polegadas com resolução Full HD, é bem fininho, carrega via USB-C, tem alto-falantes estéreo da AKG e promete ser bem silencioso, já que não tem ventoinhas tradicionais. As especificações restantes incluem 8 GB de RAM, 256 GB ou 512 GB de armazenamento, slot para cartão microSD e Wi-Fi 802.11ac.

A Samsung diz que o Galaxy Book S também foi criado para oferecer uma experiência de computação mais parecida com a que temos em celulares, com recursos como tocar para ligar a tela e inicialização quase instantânea.

Pesando apenas 960 gramas, o Galaxy Book S deve ser super leve e fácil de carregar por aí, enquanto a integração com o aplicativo Your Phone da Microsoft deve ajudar o notebook a transferir com facilidade coisas como fotos, arquivos e e-mails entre o celular e o computador.

Entradas e portas do Samsung Galaxy Book SFoto: Sam Rutherford/Gizmodo

Para dar mais segurança e facilidade na hora de se autenticar para usar o computador, a Samsung incluiu um leitor de impressões digitais.

As 23 horas de autonomia de bateria é um número gigante, então estou ansioso para ver se o Galaxy Book S realmente consegue fazer jus à promessa da Samsung durante o uso real.

O Galaxy Book S será vendido nos EUA a partir do próximo trimestre e virá em duas cores (dourado e cinza). Ele será vendido diretamente pelo site da Samsung e nas lojas da operadora Verizon. Ainda não há informações sobre a disponibilidade e preço no Brasil.

Depois de ter a chance de dar uma olhada rápida pessoalmente no Galaxy Book S, percebi que trata-se de um laptop muito simples. Ele possui duas portas USB-C, uma entrada para fones de ouvido e uma bandeja com dois slots para você incluir um cartão microSD e um SIM (chip de celular).

Samsung Galaxy Book S possui slot para cartão SIM e suporte ao 4GEmbora apenas a Verizon venderá o Galaxy Book S diretamente, ele é compatível com outras redes GSM. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Na mão, o Galaxy Book passa a sensação de ser incrivelmente leve. Parece até que ele pesa menos do que as 960 gramas que constam nas especificações. Me lembrou bastante a linha LG Gram, mas com uma construção ligeiramente mais rígida.

O desempenho do Galaxy Book S também parece ser bem melhor do que o do Galaxy Book 2. A Qualcomm diz que o Galaxy Book S tem um desempenho de CPU 40% mais rápido e gráficos 80% melhores.

Movimentar janelas e abrir aplicativos foi mais rápido do que qualquer outro laptop Windows com chips ARM que eu já testei, o que deve tornar o Galaxy Book S uma boa opção para pessoas que não precisam de muito desempenho e só querem checar e-mails, navegar na web e realizar outras tarefas básicas.

Detalhe do teclado do Samsung Galaxy Book SO teclado do Galaxy Book S pode ser um dos pontos mais negativos, mas preciso de mais tempo para ter certeza. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

A minha única preocupação é o teclado do Galaxy Book S. Suas teclas ficam quase encostadas na base do laptop, e há muito pouco retorno ou deslocamento das teclas ao digitar. É um mecanismo que se parece bastante com o dos MacBooks recentes, que não entregaram uma experiência muito boa – o pior é que as teclas do Galaxy Book têm ainda menos retorno tátil.

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