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Samsung Galaxy S22 terá componente feito com rede de pesca descartada

Os primeiros produtos feitos com o material serão apresentados na terça-feira (9), durante o evento Unpacked

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Samsung / reprodução

Nesta segunda-feira (7), a Samsung anunciou que a nova linha de smartphones Galaxy terá plástico retirado do oceano em sua composição. Segundo a empresa, todos próximos lançamentos terão os materiais recicláveis. Só não ficou claro em quais partes dos produtos o plástico reciclado vai estar — algo que deve ficar mais claro ainda esta semana.

A empresa sul-coreana afirmou que os primeiros produtos com esse tipo de material já serão apresentados na terça-feira (9), durante o evento Unpacked.

E por falar no Galaxy S22, o smartphone já apareceu em diversos vazamentos e desta vez, a própria Samsung deu esse detalhe extra sobre a composição do dispositivo, que juntará tecnologia e sustentabilidade ao reutilizar redes de pesca abandonadas no mar.

“​​A Samsung incorporará plásticos vindos do oceano e reaproveitados em toda a linha de produtos, começando com nossos novos dispositivos Galaxy, que serão revelados em 9 de fevereiro no Galaxy Unpacked 2022,” disse a empresa.

A empresa explicou que a escolha em trabalhar com a reutilização desse tipo de produto, acontece devido à ameaça ao meio ambiente.

“Essas redes de pesca descartadas atrapalham o equilíbrio do nosso meio ambiente em um ritmo alarmante. Coletar e reaproveitar essas redes são os primeiros passos vitais para manter nossos oceanos limpos, bem como preservar o planeta e o futuro do coletivo” explicou a Samsung.

Samsung / reprodução

A empresa também citou dados de um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação que diz que 640 mil toneladas de redes de pesca são descartadas nos oceanos todos os anos, e ressaltou que o plástico presente nesses materiais prejudica a vida marinha e pode prender e machucar animais.

“Permanecendo em nossos oceanos por séculos, essas ‘redes fantasmas’ são responsáveis ​​por prender e enredar a vida marinha, danificar recifes de corais e habitats naturais e até mesmo acabar em nossos alimentos e fontes de água”.

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