Quis custodiet ipsos custodes? Se estamos falando de satélites espiões, a resposta esta semana tornou-se “satélites dos EUA”, dois dos quais completaram a primeira manobra de sua espécie com amplas ramificações para todos os satélites em órbita no momento.
Você pensaria que uma webcam seria o suficiente, mas soluções básicas de teleconferência para o problema de pais e mães em combate não são suficientes para as forças armadas. Os militares querem partir para o virtual.
Algo como O Procurado trazido à realidade, o Pentágono está no momento jogando 22 milhões de dólares na pesquisa de balas que possam alterar a sua rota durante o percurso para atingir seus alvos. A DARPA, escritório de P&D do Departamento de Defesa dos EUA, está financiando 12,3 milhões de dólares à Lockheed Martin e 9,5 milhões para a Teledyne Scientific & Imaging para projetar fuzis de precisão com a munição teleguiada.
Isto se parece o início de um filme de George Romero, mas é real. Parece que uma das tecnologias Arquivos X do Exército dos EUA será concretizada mais cedo do que os céticos esperavam: a DARPA está desenvolvendo neste momento um sistema portátil de cultivo de sangue que poderia produzir indefinidamente hemácias de doadores universais a partir de sangue de cordão umbilical, bem no meio do campo de batalha. E sim, é exatamente lá que as coisas saem realmente erradas e os soldados são transformados em zumbis loucos sanguinolentos mordedores-de-carne-humana – porém encantadoramente amáveis – prontos para espalhar algum tipo de estranha doença sanguínea por todo o mundo.
O BigDog da Boston Dynamic já é uma besta impressionante e assustadora, mas a DARPA parece ter planos maiores em mente e está solicitando um BigDog ainda mais inteligente e ainda maior. O robô atualizado precisaria portar 200kg de carga, andar por 32km sobre qualquer terreno e sobreviver sem ser reabastecido por um dia inteiro para atender ao gosto da DARPA. Além disso, ele precisaria ser muito mais silencioso para ser útil em situações reais de combate e ter um cérebro mais astuto para poder manobrar-se de forma autônoma.