O Telescópio Hbbule, que quase foi perdido neste mês devido a uma ação combinada de velhice e um 486 podreco, retomou hoje as “operações científicas normais” e nos enviou esta foto espetacular de um par de galáxias entrando em algum tipo de valsa celestial. A missão de substituir a unidade Computadora de Dados e Comandos de Instrumento Científico (SIC&DH), o sistema temperamental no coração de todo este colapso, está programada para abril do ano que vem. Até lá, teremos que depender de uma fonte constante de pornô cósmico, cortesia dos sistemas de backup do Hubble.
Há 50 anos, neste mesmo mês, a NASA ficou conhecida no mundo inteiro (e também no universo!) ao disparar o seu foguete ao espaço. E, para celebrar este fato, a NASA-TV transmitiu hoje o seu programa especial de retrospectiva “50 anos de exploração: o aniversário de ouro da NASA” em formato HD. Saca só: ele é apresentado por ninguém menos que o próprio Neil Armstrong e ele o lembrará quão absurdamente iradas são as façanhas da Agência, mesmo com os recentes infortúnios com seus foguetes. [NASA-TV]
Não tenho certeza de quanto tempo vai levar até o braço congelar após desligar o 1o aquecedor. Depende do clima. Mas economizar esta energia (250W hr/Sol) é uma boa idéia. (há umas 12 horas)
Nós sabíamos que este dia chegaria, mas quem diria que seria tão cedo? O Mars Phoenix, conforme planejado, está desligando os principais sistemas para compensar a reduzida captura de energia solar durante o inverno marciano. O pequeno robô, que tem feito descobertas monumentais no Planeta Vermelho nos últimos 6 meses, não deve acordar no próximo outono (nosso). A primeira baixa significativa será o aquecedor para o braço robótico do Phoenix, que era um instrumento para escavar amostras de água, entre outras coisas.
O Google e a NASA estão numa parceria que permitirá seres espaciais (e astronautas) vagarem pela Internet em órbita. O vice-presidente do Google, Vint Cerf, e o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA começaram a trabalhar juntos para criar Internet padronizada para o espaço, o que poderia finalmente substituir o sistema de equipamentos de rádio de uso único que temos levado lá pra cima desde a década de 70.
O foguete Ares 1 da NASA pode vir a se deparar com outro obstáculo tecnológico antes de fazer parte das futuras missões lunares: ele aparentemente está perigando bater na própria torre de lançamento caso o vento esteja soprando contra. Na verdade, o vento só uma brisa leve de 20,4 km/h vindo do sudeste para provocar problemas, e tudo isso tem a ver com a maneira como o motor do combustível sólido do foguete faz com que ele dê um “saltinho” na ignição antes de impeli-lo para cima.