Gostaríamos de apresentar nosso novo blogueiro – a Phoenix Mars Lander. Sua bem sucedida missão em solo marciano começa a esfriar agora, junto com o pesado inverno do planeta vermelho. De qualquer jeito, a gente está realmente feliz porque a Phoenix (que já é fluente no Twitter) concordou em contar para a gente toda a sua magnífica jornada, desde o começo até agora, em seus dias finais em Marte. Aqui começa essa história. A gente tem certeza que uma nave espacial nunca escreveu para um blog, então isso é meio que histórico. Boa leitura! Clique em Mais para ler tudo.
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A NASA e Vint Cerf (VP do Google, co-criador da internet, lenda nerd) têm trabalhado na atualização do nosso antiquado sistema de comunicação por rádio há cerca de uma década, e um recente teste bem sucedido é o primeiro passo em direção ao objetivo de criar uma internet no espaço. Usando um software chamado Disruption-Tolerant Networking (DTN), a equipe da NASA conseguiu transmitir várias imagens especiais de e para uma espaçonave localizada a uns 30 milhões de quilômetros da Terra.
Dois pesquisadores sortudos da fábrica de gênios MIT foram escolhidos pela NASA para criar os aviões do futuro. O futuro, neste caso, é o ano 2030, para sermos mais precisos, e eles terão 2 milhões de dólares para fazer isso. A imagem acima, inspirada no Seaquest DSV, é um dos designs iniciais gerados pela equipe, liderada pelo professor Edward Greitzer do MIT. Além de projetar aviões maneirosos que provavelmente nunca verão a luz do dia, a equipe também estudará maneiras de tornar os grandes pássaros metálicos de amanhã mais silenciosos, mais ecologicamente corretos e mais eficientes no consumo de combustível. [MIT]
A NASA está cogitando reutilizar a sua bem-sucedida sonda Cassini-Huygens para fazer algo para o qual ela não foi projetada, mas é ainda assim impressionante: buscar por sinais de vida em Enceladus, uma lua congelada de Saturno. Em julho de 2005, a Cassini observou uma enorme nuvem de partículas de gelo e vapor d’água sendo disparada da minúscula lua, sugerindo a possibilidade de haver um oceano líquido escondido sob a sua superfície.
Galera, sorte de quem ficou em casa no domingo, porque tinha um lixo espacial do tamanho de um Opala programado pra reentrar na atmosfera da Terra e pousar, bem, em algum lugar. Após a espetacular desintegração do Júlio Verne no início do ano, esta é a segunda vem que as nossas agências espaciais em terra propositadamente queimaram alguma coisa na atmosfera. A dificuldade é que o Verne foi cuidadosamente controlado e seguido por dois aviões (por isso o vídeo espetacular). Quando esta belezinha chegar à atmosfera, pelo menos 15 blocos de metal banhado em amônia e outros detritos da estação espacial chegarão à superfície. “Se alguém encontrou algo no chão na segunda-feira, torço para não terem chegado muito perto”, disse um porta-voz da NASA.