Tecnologia
Muito ruim, na verdade. Veja se faz algum sentido: dois meses atrás a obrigatoriedade do diploma de jornalismo foi derrubada. A lógica: qualquer um com conhecimento e estudo pode informar o público. Um passo pra frente. Agora, possivelmente, dois passos para trás. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou ontem o substitutivo da lei que "regulamenta a profissão de analista de sistemas" [texto, com parecer em .pdf, aqui]. Isso significa que, como está no texto: "somente profissionais com diploma superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados poderão exercer a profissão de analista de sistemas". Hein?
"(...) fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos" pode se tornar crime com pena de reclusão de um a três anos mais multa. Há um projeto de lei no Congresso que prevê essa aberração jurídica. E agora está mais fácil de saber o que nossos estimados legisladores fazem quando não estão viajando ou empregando parentes pensam antes dos projetos virarem realidade.
Brasil
É fácil ser "politicamente ativo" no Twitter: basta pintar seu avatar de verde para protestar contra a situação do Irã ou acabar suas mensagens com #forasarney para que você possa fazer um impeachment do presidente do Senado ser mais provável mesmo sem sair da cadeira. Não, não é tão fácil assim. De uma maneira ou de outra, um grupo de brasileiros e semicelebridades que tinha como Marcos Mion (sim, o da MTV) e Junior Lima (sim, o da Sandy) como capitães tentou fazer com que "forasarney " entrasse nos Trending Topics (as coisas mais discutidas). Mas tomaram uma lição de moral de Ashton Kutcher, o ser mais popular da rede de microblog, no processo.
Tecnologia
Sabemos que os senadores brasileiros passam por dificuldades financeiras e não têm muito dinheiro para fazer coisas básicas como viajar, especialmente agora que endureceram as regras para distribuição de verbas parlamentares. Mas agora, um furo descoberto pelo Congresso em Foco mostra o nível de perrengue que os nossos estimados parlamentares se encontram. Há uma partição de rede com filmes e músicas que pode ser acessada por qualquer pessoa do Senado em Brasília. São 80 Giga de discos de Megadeth e Beto Barbosa e filmes como Meu nome não é Johnny. Sim, você leu certo: apenas 80 Giga de pirataria para centenas de servidores públicos e 81 senadores. Convenhamos. É pouco.