Por quase uma década, centenas de pequenas esferas magnéticas estiveram no fundo do Oceano Pacífico. Apesar de alguns acreditarem que tinha origem em algo alienígena, uma nova pesquisa defende que os objetos se tratam, na verdade, apenas resíduos industriais.
A alegação de que as esferas encontradas no fundo do Oceano Pacífico eram tecnologia alienígena surgiu pela primeira vez em julho deste ano. Agora, uma pesquisa publicada no último mês questiona essa afirmação.
As esferas são em sua maioria feitas de ferro e é mais provável que sejam apenas resíduos industriais. Isso pelo menos é o que aponta a análise da Universidade de Chicago, nos EUA. De acordo com esta nova pesquisa, as pequenas esferas são provavelmente mais as das cinzas de carvão.
Esferas “alienígena” de resíduos industriais
Patricio Gallardo, pesquisador da Universidade de Chicago, afirma que a composição química das minúsculas esferas de “tecnologia alienígena” encontradas no fundo do oceano corresponde à composição química deixada pela combustão do carvão em usinas de energia e motores a vapor.
Em contrapartida, o astrônomo Avi Loeb, principal defensor da teoria de que as esferas são de origem alienígena, rejeita o novo estudo. Ele disse no Medium que as alegações sobre as esferas serem cinzas de carvão são “baseadas em comentários não referenciados que examinaram superficialmente alguns elementos das dezenas que analisamos”.
Até o momento não se sabe quem está certo e ainda são necessárias mais análises para entender qual realmente é a origem destes objetos misteriosos. Por fim, a expectativa é que novos estudos aprofundem a investigação para não deixar dúvidas na comunidade científica.
Relembre o achado
No início deste ano, foram encontradas no fundo do mar da ilha de Manus, em Papua Nova Guiné, minúsculas esférulas metálicas com composição incomum.
As 50 pequenas esferas microscópicas encontradas se parecem com partículas de poeira e pesam 35 miligramas, no total. Cada uma delas mede cerca de 0,3 milímetros.
Assim, a área onde foram localizadas indica que as estruturas provavelmente são detritos do meteoro IM1. Por isso, surgiu a teoria de que se tratava de um objeto com origem alienígena.
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