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Tempestade solar destrói 40 satélites da SpaceX de Elon Musk

Os satélites lançados na última semana foram atingidos pelo fenômeno geomagnético. Confira vídeo que mostra a volta deles à atmosfera

Satélites SpaceX

Imagem: YouTube/Reprodução

Na última semana, 49 satélites do projeto Starlink da SpaceX foram lançados com sucesso do Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida (EUA). Tudo ia bem, até que uma tempestade solar atingiu a região dos satélites, e jogou ao menos 40 deles de volta para a atmosfera.

Os satélites queimaram e se desintegraram ao entrar na atmosfera, não apresentando nenhum risco à Terra.

Vídeos registrados em Porto Rico mostram o momento da passagem de alguns objetos. Confira:

As tempestades geomagnéticas, como também são chamadas, são causadas pela intensa atividade solar. Basicamente, ocorrem explosões no estrelão que enviam fluxos de plasma para o espaço, causando o aquecimento da atmosfera e aumentando a densidade das áreas de baixa altitude.

Os satélites da Starlink ficam a 550 quilômetros de altitude, mas estavam posicionados em uma órbita baixa para verificar a segurança do lote antes de enviá-lo para longe no espaço. Durante a tempestade, controladores terrestres tentaram colocar os satélites em modo de hibernação para evitar o arrasto, mas a manobra não obteve sucesso.

O projeto Starlink da SpaceX tem como objetivo implantar milhares de satélites no espaço, que deverão fornecer internet de alta velocidade para pessoas que vivem em áreas de difícil acesso. Por enquanto, a empresa do milionário Elon Musk conta com 2 mil satélites em órbita, mas já tem aprovação regulatória para enviar até 12 mil destas ferramentas.

A NASA não está confortável com a situação. A agência espacial teme possíveis impactos entre a constelação de satélites e naves espaciais voltadas a missões científicas ou voos tripulados. Existem agora 25 mil objetos sendo rastreados em órbita, com cerca de 6 mil deles abaixo dos 600 quilômetros de altitude.

A SpaceX já solicitou permissão para colocar até 30 mil satélites na órbita baixa da Terra, o que aumentaria em cinco vezes o número de detritos rastreáveis nesta área do espaço.

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