TikTok remove mais de 10 mil conteúdos de apoio aos atos golpistas de 8/1
Na última quarta-feira (15) o TikTok afirmou que removeu cerca de 10 mil conteúdos relacionados aos ataques às sedes dos três poderes em 8 de janeiro. Na ocasião, manifestantes golpistas avançaram os bloqueios policiais e deixaram um rastro de destruição.
Segundo informações divulgadas pela plataforma da ByteDance, foram removidos 1.304 vídeos que violaram as diretrizes de “extremismo violento”. 5.519 vídeos que foram enquadrados como desinformação com potencial de causar danos no mundo real. Além de 3.614conteúdos que infringiram as políticas de desinformação sobre o processo eleitoral.
A empresa ainda afirmou que o STF emitiu duas ordens pela exclusão de 5 mil links, que ainda não foram especificados.
A rede social empresa não é a primeira a remover conteúdo de apoio aos atos antidemocráticos. A Meta bloqueou e chegou a remover postagens de apoio aos atos antidemocráticos de janeiro. Ou posts que promovessem a violência contra as instituições democráticas do país. A medida é parecida com a adotada na invasão do Capitólio, sede do Congresso Americano, em 06 de janeiro de 2021.
Os ataques de 8 de janeiro
Os manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições de 2022, ultrapassaram os bloqueios policiais e invadiram as sedes dos três poderes e quebraram janelas, móveis e equipamentos eletrônicos. Além disso, uma série do obras de arte foram danificadas na ação criminosa.
Algumas obras tem séculos de existência, como o relógio dado de presente a Dom João VI pela corte francesa. O objeto chegou ao Brasil em 1808 e estava exposto no Palácio do Planalto.
Os responsáveis pela investigação do caso acreditam que houve conivência de alguns agentes de segurança pública. Policiais militares envolvidos no esquema de segurança foram presos e, o então Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, foi exonerado e teve a prisão decretada.
Além disso, o governador Ibaneis Rocha, foi afastado do cargo por 90 dias e corre o risco de sofrer impeachment.