Traje que imita Homem de Ferro está à venda por R$ 2 milhões na Inglaterra

Traje igual ao usado pelo personagem da Marvel pesa 34 kg e pode chegar a velocidade de 130 km/h, disse startup; veja os detalhes
Traje que imita Homem de Ferro está à venda por R$ 2 milhões na Inglaterra
Imagem: Gravity/Reprodução

Já pensou dar uma de Homem de Ferro e sair voando por aí numa armadura supersônica? Bem, isso já é quase possível – desde que você pague mais de R$ 2 milhões.

A startup britânica Gravity desenvolveu um traje muito parecido com o do personagem da Marvel e o apresentou na feira IMTS (Exposição Internacional de Manufatura Tecnológica, na sigla em inglês), em Chicago, na semana passada. 

Na exposição, o fundador Richard Browning vestiu a roupa movida por motores de turbina a gás e voou até 4,5 metros de altura. Assista no vídeo: 

A startup gastou quase US$ 3 mil – ou R$ 16,2 mil na conversão direta – para usar o traje por algumas horas no centro de convenção da feira. Para comprar um desses, o interessado precisaria desembolsar US$ 400 mil. Em reais, são quase R$ 2,16 milhões. 

Cinco motores a jato com turbina a gás dão impulso para a roupa. O motor gera até 1 mil cavalos de potência, segundo a startup. A roupa, já com combustível, pesa pouco mais de 34 kg. 

O traje parecido com o do Homem de Ferro funciona com combustível de aviação, diesel ou querosene. Para dar a direção, basta os usuários moverem os braços para frente ou para trás. Tecnicamente, o traje consegue chegar a uma velocidade máxima de 130 km/h. 

A empresa também projetou uma versão elétrica do traje. Em março, fez uma demonstração para o fundador da Amazon, Jeff Bezos. O único problema é que as baterias necessárias para que o equipamento funcione são muito pesadas, o que dificulta o voo. 

Seremos Homens de Ferro no futuro? 

Por enquanto, esses trajes estão longe de serem acessíveis. Agora, a startup busca financiamento e parcerias com governos e órgãos militares. 

A empresa está em negociação com o serviço britânico de ambulância aérea para equipar os paramédicos com a roupa. A ideia é que o traje ajude as equipes a alcançar pacientes graves em locais de difícil acesso. 

O mais provável é que a roupa se transforme em uma “arma” militar. Pelo menos sete unidades militares especiais exploram como usar a roupa no apoio em campos de batalha, como investir contra oponentes ou embarcar em navios. A startup não divulgou os países envolvidos na negociação. 

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Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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