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Mais de 70 mil contas que propagavam a teoria da conspiração QAnon foram banidas do Twitter

Twitter anunciou que removeu mais de 70 mil contas que compartilhavam conteúdo relacionado à teoria da conspiração QAnon.

Logotipo do Twitter exibido em Wall Street. Crédito: Andrew Burton/Getty Images

Crédito: Andrew Burton/Getty Images

Há tempos, Twitter e Facebook vêm sendo criticados pela ausência de medidas mais rigorosas contra a disseminação de discursos de ódio em suas plataformas. Porém, a invasão ao Capitólio dos EUA fez com que as empresas finalmente adotassem medidas mais incisivas. Além de banir a conta do presidente norte-americano Donald Trump permanentemente, o Twitter anunciou que removeu, entre esta terça (12) e a última sexta-feira (8), mais de 70 mil contas que compartilhavam conteúdo relacionado à teoria da conspiração QAnon.

De acordo com um comunicado da equipe de segurança do Twitter, “essas contas estavam envolvidas no compartilhamento em grande escala de conteúdo prejudicial associado ao QAnon e eram dedicadas principalmente à propagação dessa teoria da conspiração na plataforma”. Ainda segundo a empresa, essa medida pode ter causado alterações no número de seguidores na casa dos milhares em algumas contas.

O QAnon surgiu na plataforma 4chan e se espalhou pela internet, ganhando um número cada vez maior de apoiadores. O grupo prega a ideia de que o governo dos EUA é controlado por traficantes sexuais satânicos e que Donald Trump seria a única salvação. De acordo com a CNET, o FBI já havia alertado que o QAnon representa uma ameaça ao país e, de fato, durante o ataque ao Capitólio, diversas pessoas vestiam camisetas demonstrando apoio ao grupo.

A remoção de mais de 70 mil contas é a medida mais recente do Twitter para tentar combater a desinformação e os discursos de ódio na rede social. Segundo a empresa, a plataforma também reforçou o monitoramento de tuítes que compartilham informações falsas sobre as eleições dos EUA e está bloqueando algumas frases para que elas não apareçam nos trends e resultados de pesquisa.

[CNET]

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