A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras dentro de aviões e aeroportos nesta quarta-feira (17). A decisão foi tomada durante reunião da Diretoria Colegiada da entidade.
A utilização do equipamento de proteção individual (EPI) passa a ser opcional, embora recomendada pela agência. O Brasil segue a iniciativa de outros países, como os Estados Unidos, que deixou de exigir as máscaras nas aeronaves em abril de 2022.
A União Europeia também havia atualizado suas restrições em maio deste ano, retirando a obrigatoriedade do item. No entanto, alguns países do bloco, como Alemanha, Espanha e Grécia, mantiveram a necessidade do EPI.
A votação pela retirada da obrigatoriedade do acessório nos aeroportos brasileiros foi unânime. Os membros da Anvisa levaram em consideração o cenário epidemiológico atual, que permite a mudança de certas medidas sanitárias.
Em maio, a Agência já havia liberado o serviço de bordo em aviões e também o uso da capacidade máxima do meio de transporte. Ambos estavam suspensos desde 2020, ano em que foi declarada a pandemia de Covid-19.
Mas nem todas as medidas foram alteradas. Ainda é responsabilidade dos aeroportos disponibilizar álcool em gel para os passageiros, por exemplo.
Além disso, as aeronaves devem ser constantemente limpas e desinfectadas, tendo ainda sistema de climatização nas cabines. O desembarque deve continuar ocorrendo por fileiras e os viajantes ainda ouvirão avisos sonoros recomendando o uso de máscaras, principalmente por pessoas dos grupos de risco.