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Wordle: o que mudou depois de um ano da explosão do jogo fênomeno

O Wordle fez tanto sucesso que serviu para alavancar outros jogos como Term.ooo, Letreco, Charada e Palavra do Dia.

Wordle vira febre no TikTok e vídeos somam 647 milhões de visualizações

Imagem: Wordle/Divulgação

Wordle, jogo de adivinhação de palavras, foi um dos maiores fenômenos de 2022. O termo chegou a ser o termo mais pesquisado do Google. O game, com uma proposta bem simples, se tornou uma febre no Twitter, onde muitos usuários compartilhavam seus resultados diariamente.

Wordle, Letreco

O game serviu como alavanca para uma série de variantes no mundo todo. No Brasil os mais populares foram, Term.ooo, Letreco, Charada e Palavra do Dia, mas não foram só os jogos de palavras que fizeram sucesso. Alguns desenvolvedores apostam na adivinhação de países, nomes de filmes, jogadores de futebol, entre outros.

Em meio a toda essa história de sucesso, um evento mudou tudo. O jornal americano “The New York Times” adquiriu o jogo por um valor não divulgado — algumas informações indicam que foram sete dígitos. Muitos jogadores recorrentes do game ficaram preocupados com a possibilidade de o jogo se tornar pago ou com mudanças que pudessem tirar toda a “magia” do Wordle. Mas isso não ocorreu.

Sim, desde que o New York Time, o Wordle sofreu diversas mudanças, mas como você, leitor, deve imaginar, as alterações mais significativas ocorreram no back end do jogo, uma vez que a “cara” do jogo continua a mesma.

Um dos principais focos do jornal foi trabalhar em um sistema que garantisse um salvamento mais seguro de informações dos jogadores, como o histórico de resultados nas partidas e resultados anteriores. O jornal também firmou uma parceria com a Hasbro para transformar o game online em um jogo de tabuleiro.

Voando e jogando

Além disso, um acordo com a Delta Airlines, que passou a oferecer internet gratuita em seus voos domésticos neste mês, vai disponibilizar o jogo de palavras nos aviões da empresa. No entanto, a mudança mais significativa no game foi a designação de um “editor” para cuidar exclusivamente do Wordle.

Tracy Bennett foi escolhida para a missão de supervisionar e oferecer uma curadoria humana aos conteúdos veiculados no jogo. A medida do jornal acontece, principalmente, para evitar problemas com os termos pré-programados pelo criador Josh Wardle.

O desenvolvedor programou milhares de palavras misteriosas que irão divertir os entusiastas do game por vários anos. A designação de um editor se mostrou bem efetiva quando o termo do dia seria a palavra “fetus” (feto, em inglês), dois dias após o vazamento da informação de que a suprema corte americana estava pensando em derrubar uma decisão histórica que garantia o direito às mulheres grávidas decidirem sobre o aborto.

O grupo de editores considerou que não seria o momento mais adequado para uma palavra como aquela. O resultado: a palavra foi tirada às pressas. Quando a história se tornou pública, muitos jogadores afirmaram não ver problemas com o termo, mas o New York Times preferiu ficar longe de palavras em alta na atualidade para evitar polêmicas.

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