5 eventos científicos que valem a pena ficar de olho em 2022

A atenção do mundo científico no próximo ano estará no Ômicron, vacinas, missões lunares e ação climática. O que esperar de cada tema?

2021 foi um ano de muitos acontecimentos tecnológicos e principalmente científicos. O mundo caminha para o terceiro ano seguido de pandemia.

Mas o que esperar de 2022? Saiba os principais eventos científicos para serem observados no próximo ano.

Atenção para o Covid

Apesar de existir vacinas e o mundo ensaiar uma melhora, ainda estamos a passos lentos de curar a pandemia. O último desafio é a recente descoberta da nova variante Ômicron —de rápida disseminação detectada pela primeira vez no final de novembro.

Os primeiros resultados indicam que as vacinas são menos eficazes contra a nova variante, os cientistas ainda estão correndo para descobrir mais sobre a gravidade da doença.

Em 2022, pesquisadores e autoridades de saúde pública também continuarão monitorando o aumento de novas variantes do SARS-CoV-2, bem como os efeitos de longo prazo nas pessoas que se recuperaram da infecção.

Vacinas em desenvolvimento

A corrida das vacinas ainda não acabou! Na esteira da nova variante e de todas as mutações que já existem do vírus, no próximo ano, poderemos ver o desenvolvimento de vacinas de RNA mensageiro direcionadas a variantes específicas usando outras tecnologias.

Entretanto, vacinas baseadas em DNA são mais baratas de fabricar do que as vacinas de RNA e não requerem armazenamento refrigerado, portanto, podem ser uma boa alternativa para países de baixa renda.

O progresso nas vacinas também é esperado para outros vírus e doenças, incluindo HIV, malária e doença de Lyme.

Missões lunares

2022 será mais um ano de grandes viagens pelo espaço, especificamente, para a Lua. A NASA lançará o orbitador Artemis I no primeiro teste do sistema de lançamento, há muito tempo esperado, que visa levar astronautas de volta para a superfície da lua.

E o orbitador CAPSTONE da agência conduzirá experimentos em preparação para o Gateway, a primeira estação espacial a orbitar a lua.

E no próximo ano também tentarão pousos suaves (que não danificam a nave) em território lunar. A Índia pretenda mandar sua Chandrayaan-3, o Japão também tentará seu primeiro pouso suave na Lua com a missão SLIM. Já a Coreia, com seu orbitador lunar Pathfinder, inaugurará a própria exploração lunar. A Rússia também pretende reviver a glória do programa lunar soviético com a sonda Luna 25 em 2022.

No lado privado, a empresa ispace, sediada em Tóquio, lançará o módulo de pouso Hakuto-R, que transportará o rover Rashid Moon dos Emirados Árabes Unidos. Duas empresas americanas, Astrobotic Technology em Pittsburgh, Pensilvânia, e Intuitive Machines em Houston, Texas, também estão preparando sondas, para levar instrumentos da NASA à superfície lunar.

Para Marte e as estrelas

Marte foi assunto em 2021 e em 2022 não será diferente. Uma missão épica em conjunto russo-europeia ExoMars, será um dos fenômenos mais interessantes para assistir no próximo ano. A viagem está programada para setembro e levará o rover Rosalind Franklin, da Agência Espacial Europeia a Marte, onde procurará por sinais de vida passada.

O lançamento foi originalmente programado para 2020, mas atrasou por problemas nos paraquedas necessários para pousar com segurança.

A China também planeja concluir sua estação espacial, Tiangong, e alinhou mais de mil experimentos para ela, que vão desde observações astronômicas e da Terra até os efeitos da microgravidade e da radiação cósmica no crescimento bacteriano.

Ação Climática

Entusiasmados pela COP26 deste ano em Glasgow, Reino Unido, autoridades e defensores do meio ambiente do mundo todo agora se preparam para ir a Sharm El-Sheikh, Egito, em novembro de 2022, para a COP27, onde acontecerá mais um debate de negociações climáticas das Nações Unidas.

A expectativa é que os países apresentem compromissos climáticos consistentes com a meta do acordo de Paris de 2015 de limitar o aquecimento global abaixo de 2˚C. Mas até chegar o próximo evento, pesquisadores estarão monitorando as emissões de gases de efeito estufa para confrontar promessas feitas na COP26 —que incluíram reduzir o uso de carvão e cortar as emissões de metano.

 

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