Após ataque de mísseis ATACMS, Rússia dá sinal de guerra nuclear
Após a Ucrânia usar mísseis ATACMS (Army Tactical Missile Systems, ou “Sistemas de Mísseis Táticos do Exército dos EUA”) contra a Rússia, a guerra pode tomar um rumo nuclear.
Black Friday
Smartphone Motorola Moto G34 5G 256GB 8GB RAMNa última terça-feira (19), após autorização de Joe Biden, a Ucrânia usou mísseis ATACMS contra alvos no território da Rússia, que atingiram uma base militar na região de Bryansk.
ATACMS são mísseis norte-americanos de curto alcance que podem ser lançados de bases ucranianas. Esses mísseis conseguem atingir alvos em até 300 quilômetros de distância, bem como carregar ogivas nucleares ou munições.
A Ucrânia usou o míssil ATACMS para destruir um depósito de munições de uma base militar em território russo.
Por muito tempo, a Ucrânia não tinha permissão para usar mísseis ocidentais, como o ATACMS, para ataques na Rússia, mas o cenário mudou após a entrada de tropas da Coreia do Norte na guerra, bem como as eleições presidenciais americanas.
Antes de ceder a cadeira para Donald Trump, em 20 de janeiro, Biden acelera os planos para armar a Ucrânia contra a Rússia.
Por outro lado, Putin assinou um decreto autorizando a Rússia a usar armas nucleares em resposta a ataques em seu território que ameaçam a soberania do país. Além disso, quaisquer ataques à Rússia ou a seus aliados por parte de uma nação não nuclear, mas com apoio de uma nação nuclear, serão vistos como um ataque conjunto.
Desse modo, como os mísseis são dos EUA, o ataque da Ucrânia pode desencadear uma guerra nuclear com a Rússia. E a Rússia já deu o sinal…
Resposta da Rússia não foi uma guerra nuclear (ainda)
Nesta quinta-feira (21), a Ucrânia sofreu um ataque de um míssil balístico supostamente intercontinental da Rússia. No entanto, o míssil não continha uma ogiva nuclear. Militares ucranianos revelaram que o míssil era um RS-26 Rubezh, com alcance de 6.000 quilômetros.
❗️🇷🇺🚀🇺🇦 – Russia reportedly launched an intercontinental ballistic missile (ICBM) at Dnipro, Ukraine, on November 21, marking the first known use of such a weapon in the 33-month conflict.
The missile targeted industrial and critical infrastructure, causing fires and injuring… pic.twitter.com/5GFQOO1uS4
— 🔥🗞The Informant (@theinformant_x) November 21, 2024
Analistas consideram o RS-26 como um míssil intercontinental balístico, mas seu alcance é menor que a média de um míssil intercontinental e maior que a média de alcance intermediário. Ou seja, o RS-26 fica no meio-termo entre duas armas poderosas.
Conforme o Tratado de Redução de Armas Estratégicas, de 2010, o RS-26 é intercontinental. O tratado, assinado pela Rússia e pelos EUA, considera como míssil balístico intercontinental aqueles com “alcance superior a 5.500 quilômetros”.
Portanto, o ataque desta quinta-feira (21) é o primeiro uso de míssil balístico intercontinental da história, fato que o presidente ucraniano evidenciou em suas redes sociais.
Today, our insane neighbor has once again revealed its true nature—its disdain for dignity, freedom, and human life itself. And, most of all, its fear.
Fear so overwhelming that it unleashes missile after missile, scouring the globe for more weapons—whether from Iran or North… pic.twitter.com/tEsZ0Uu1bt
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) November 21, 2024
Sendo intercontinental ou não, o sinal é: hoje a Rússia atacou sem uma ogiva nuclear, mas amanhã o míssil pode transformar a guerra.
De acordo com o Financial Times, imagens do ataque indicam que o míssil carregava veículos de reentrada independentes. Esses veículos abrigam bombas nucleares, preocupando nações sobre a possibilidade de um ataque mais grave por parte da Rússia.
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