Apple Watch lidera com folga no ramo de smartwatches, mas Samsung tem crescido bastante
Os últimos resultados financeiros da Apple foram um pouco desapontantes: apesar de os lucros continuarem altos, as receitas caíram, e a empresa perdeu valor de mercado. Nos smartwatches, porém, a situação da marca continua bastante tranquila: ela detém a maioria desse mercado e vendeu um número recorde de relógios no último trimestre de 2018.
Os dados são da consultoria Strategy Analytics. Segundo o relatório, entre outubro e dezembro de 2018, a Apple entregou 9,2 milhões de relógios inteligentes, 1,4 milhão a mais que no mesmo período de 2017.
Esse número representa 50,7% do market share do mercado de smartwatches do último trimestre de 2018. É uma fatia muito maior que a da Samsung, segunda colocada, que correspondeu por 13,2% do mercado. Fitbit (12,7%) e Garmin (6,1%) completam o top 4, com outras marcas respondendo por pequenas fatias dos 17,4% restantes.
Levando em conta os dados anuais de 2018, temos a Apple com 50% do mercado, seguida pela Fitbit (12,2%), Samsung (11,8%) e Garmin (7,1%).
A fatia da Apple é enorme, mas é menor do que já foi. No quarto trimestre de 2017, a parcela de mercado da empresa era de 67,2%, e naquele ano, foi de 60,4%. O que aconteceu de lá para cá foi o crescimento do mercado de vestíveis de modo geral. A consultoria ressalta o bom trabalho feito pela Samsung (com destaque para o Galaxy Watch) e a Fitbit (com o Versa) em pontos de venda, o que fez com que elas crescessem consideravelmente.
Dando uma olhada nos dados, é interessante notar como smartwatch é ainda um produto de nicho e que tem grande capacidade de crescimento.
O líder Apple Watch é compatível essencialmente com iPhones, porém, seus concorrentes conseguem funcionar tanto na plataforma Android como iOS. Como o Android é a plataforma móvel mais popular do mundo, com quase 90% de participação de mercado, é possível vislumbrar o potencial de adesão desses usuários a esses vestíveis. Para isso, além de ter mais modelos, é necessário ter produtos mais acessíveis e com funções que comecem a fazer sentido para os usuários.
[Strategy Analytics via Apple Insider e The Verge]