China constrói estação de trem de alta velocidade em apenas 9 horas

Em mais uma amostra de impressionante organização e planejamento, a China construiu uma estação de trem de alta velocidade em apenas nove horas. O projeto foi iniciado e finalizado nesse fim de semana e contou com a mão de obra de 1.500 trabalhadores chineses.

• Um trecho inteiro de viaduto foi substituído na China em apenas 43 horas
• China constrói arranha-céu completo de 57 andares em um recorde de 19 dias
• Buraco que foi consertado no Japão em menos de uma semana começa a afundar

A obra foi feita na cidade de Longyan, na província de Fujian, no sul da China. Os milhares de trabalhadores foram divididos em sete unidades que simultaneamente trabalharam na construção da estação. Além deles, foram necessários sete trens e 23 escavadeiras para completar a estação Nanlong Railway Station, segundo informações da Xinhua News Agency.

Com 245 quilômetros de comprimento, a linha de trem Nanlong providenciará transporte entre o sudeste do país e o centro da China, suportando trens que podem atingir até 200 km/h.

A linha segue em construção e deve ser completada até o fim de 2018.

Precisão militar

São notórias as gigantescas construções que a China consegue completar em tão pouco tempo.

Em 2015, por exemplo, reportamos como a cidade de Pequim demoliu e substituiu um viaduto inteiro em menos de dois dias – 43 horas, para ser mais exato.

A reconstrução da ponte Sanyun, uma das principais estranhas da capital chinesa, foi feita de forma tão rápida pois, apesar da demolição ter utilizado métodos menos convencionais, o novo viaduto foi trazido em uma única grande pré-fabricada, com partes rodoviárias modulares – foi, inclusive, a primeira vez que o método de construção foi usado em uma importante via na China.

Além da pista, o país também ergueu um arranha-céu completo de 57 andares em apenas 19 dias (que também foi possível graças a utilização de módulos pré-fabricados).

No Brasil, no entanto, estações de metrô demoram quatro anos para ser entregues e algumas linhas chegam a passar décadas sem novas paradas.

[Independent]

Imagem de topo: captura de tela/Pear Video