Uma equipe de arqueólogos marinhos encontrou mais de cem garrafas de champanhe em um navio do século 19 afundado no Mar Báltico. Veja mais detalhes abaixo.
Muitas dessas garrafas, de acordo com os arqueólogos, ainda estavam lacradas no navio afundado perto da ilha de Öland, na Suécia.
Tomasz Stachura, o líder da equipe de arqueólogos da empresa polonesa Baltictech Association, revelou que o navio afundado continua em “ótimas condições” e “repleto de tesouros históricos”, incluindo as garrafas de champanhe e cestas de água mineral.
Após análises dos itens no navio, os arqueólogos estimam que o naufrágio aconteceu na segunda metade do século 19.
Inicialmente, segundo Stachura, os arqueólogos não esperavam encontrar algo valioso no naufrágio, revelando que a equipe estava em dúvidas sobre realizar o mergulho.
No entanto, Marek Cacaj e Pawel Truszynski, dois arqueólogos marinhos da equipe, estavam decididos a checar o navio, mergulhando durante duas horas, encontrando as garrafas de champanhe e outros tesouros.
Ainda de acordo com Stachura, o navio afundado cheio de garrafas de champanhe não é algo comum nos vários naufrágios que existem no Mar Báltico.
Garrafas de água
Além de champanhe, os arqueólogos descobriram garrafas de água de barro da marca alemã Selters. Durante esse período, essa marca era extremamente valiosa, geralmente reservada para a realeza.
A Selters existe até hoje e um porta-voz da empresa afirmou que a descoberta é fascinante pela “quantidade de garrafas que havia no navio afundado”. No entanto, a empresa disse não ter informações sobre o período de fabricação dessas garrafas.
Com base nos carimbos nas garrafas, os arqueólogos identificaram que o transporte a bordo desse navio ocorreu entre 1850 e 1867, afirmando que ele está afundado no Mar Báltico há 170 anos.
Agora, os arqueólogos precisam obter autorização do governo da Suécia para abrir as garrafas de champanhe e analisar o estado da bebida encontrada no navio afundado.