Na última quarta-feira (01), o iFood anunciou a demissão de 355 funcionários, o equivalente a pouco mais de 6% de toda sua força de trabalho. Com isso, a empresa é mais uma a realizar cortes diante de um cenário econômico complicado, que afeta as empresas de tecnologia.
Durante a pandemia, o mercado de tecnologia e e-commerce teve um crescimento que surpreendeu muitos especialistas. Conforme as pessoas passavam mais tempo em casa, elas também consumiram mais produtos digitais. Além de utilizar mais serviços de entrega para receber comida, compras de supermercado e farmácia.
No entanto, com a reabertura, a expectativa de crescimento diminuiu, o que fez com que várias empresas repensassem suas estratégias.
Em 2022 o iFood realizou demissões, mas na ocasião o número de trabalhadores desligados não foi divulgado. Além disso, a empresa reduziu o número de contratações, alegando que estava buscando trabalhar com maior eficiência.
Startups brasileiras
No ano passado, outras startups brasileiras, como Loft, Buser e QuintoAndar, viraram notícia ao cortar parte de seus quadros de funcionários. Agora é a vez do IFood sentir a crise, e, em nota, atribuiu a decisão ao cenário econômico atual.
Nos últimos meses a empresa perdeu contratos de exclusividade com redes grandes como Outback, McDonald’s e Habib’s, um dos fatores que contribuiram para a decisão anunciada na última quarta.
Confira a íntegra da nota do IFood a seguir:
“O iFood tomou hoje (1/3) a difícil decisão de descontinuar algumas posições internas, impactando em postos de trabalho de colaboradores que ajudaram a escrever a nossa história. O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades. Não foi diferente com o iFood. Lamentamos cada perda e estamos comprometidos em garantir que esse momento difícil seja conduzido com o máximo de cuidado e respeito a essas pessoas.”