Elon Musk dificulta acesso a notícias no X/Twitter — por motivo estético

Famoso por mudanças impopulares no X, sendo a principal delas a mudança do nome original da rede social, Twitter, Elon Musk aprontou mais uma.

Com a justificativa de melhorar a estética da plataforma, seu site e aplicativo estão deixando de exibir o título de links compartilhados, como notícias, por exemplo, nas postagens.

Agora, as publicações mostram apenas as imagens e o texto do “tuíte”. O conteúdo , no entanto, ainda pode ser acessado através de um clique na foto. Por enquanto, alguns aparelhos de celular Android ainda exibem os títulos no aplicativo, mas em iOS e desktop, eles já foram retirados.

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A mudança foi anunciada pelo próprio Musk em agosto em resposta a um usuário, dizendo: “Isso vem diretamente de mim. Vai melhorar muito a estética.” Em outubro, ele justificou a mudança, explicando que o “há menos tempo gasto [no X] se as pessoas clicarem fora”. A solução, de acordo com ele, é “postar conteúdo em formato longo” na plataforma.

Elon Musk se opõe ao jornalismo profissional

Musk ainda criticou os veículos de comunicação, alegando incentivo ao “jornalismo cidadão”. “Você pode fazer vídeos ao vivo facilmente do seu telefone. Mais reportagens feitas por cidadãos comuns mudarão o mundo”, escreveu no X em maio deste ano.

Anteriormente, o bilionário já havia retirado o selo de verificação do jornal norte-americano The New York Times, que se recusou a pagar pelo recurso. Além disso, também demitiu o departamento de relações públicas do Twitter e configurou a conta de e-mail de contato com a mídia para responder automaticamente com um emoji de cocô.

Mudanças no Twitter são impopulares

Nesta quarta-feira (4), a Reuters informou que o X sofreu quedas mensais na receita publicitária de ao menos 55% ano a ano em todos os meses desde que Musk assumiu a rede, em outubro de 2022. Em agosto, a receita caiu 60% ano após ano, disse o relatório.

Em setembro de 2023, o atual diretor de equipes de produtos e tecnologia da empresa Musk, disse que a plataforma pode passar a cobrar um valor de assinatura mensal para “combater vastos exércitos de bots”.

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