ESA fotografa rachadura gigante na superfície de Marte

A foto da ESA mostra os 600 km da rachadura na superfície de Marte. Essa distância é quase o dobro da viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Foto da ESA mostra rachadura em superfície de Marte
Imagem: ESA/Reprodução

Uma complexa composição geológica de Marte foi evidenciada pela ESA (Agência Espacial Europeia), que fotografou uma enorme rachadura na superfície de Marte.

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Marte é um planeta repleto de rachaduras e formações irregulares, com a foto da ESA mostrando a Aganippe Fossa, mais um exemplo da geologia peculiar de Marte.

A Aganippe Fossa – também chamada de “graben” – não é uma fossa como conhecemos no termo geológico, mas, sim, um termo para descrever características topográficas cuja geologia ou morfologia é incerta. Na prática, a maioria das fossas de Marte são grabens e resultam de vários processos geológicos, como escarpas de falha.

São essas escarpas que dão o aspecto serpenteado da rachadura em Marte e, como a foto da ESA mostra.

‘Rachadura’ fica na região dos grandes vulcões de Marte

Aganippe Fossa fica próxima de um vulcão também muito impressionante, o Arsia Mons, na região Tharsis, área famosa por vulcões enormes. Aliás, o Monte Olimpo, maior vulcão do Sistema Solar, aparece na foto da ESA, no canto superior.

Esta imagem mostra a fossa em um contexto mais amplo, com os vulcões Monte Olimpo e Arsia Mons ao redor da rachadura em Marte. Imagem: ESA/Divulgação

A sonda Express da ESA fotografou a rachadura na semana passada, no dia 3, mostrando os 600 km da formação geológica de Marte, que corresponde quase o dobro da distância entre Rio de Janeiro e São Paulo.

A ESA afirmou que a sonda Express estuda a formação geológica da rachadura. De acordo com a ESA, a origem da Aganippe Fossa foi uma formação de magma sob a grande massa dos vulcões de Tharsis. Ela causou uma ruptura na crosta de Marte.

A sonda Express está em Marte desde 2003, especificamente para estudar a superfície, os minerais, a atmosfera e a geologia do planeta.

Para essa foto, a sonda da ESA usou a câmera de alta resolução em estéreo (HRSC). A HRSC captou dois tipos diferentes de terrenos na região de Tharsis, que possui vales e montes irregulares, bem como colinas e formações rochosas.

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