Estudo para programação de TV personalizada já está em andamento

A ideia da mídia personalizada é simples: usar inteligência artificial para entregar resultados melhores aos usuários — como um conteúdo sob medida e que converse com as demandas de quem assiste, por exemplo. E a próxima fronteira desse tipo de tecnologia são os programas de TV.

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Prova disso é que já existe um estudo em andamento para expandir programações de TV personalizadas. Algo que já acontece, por exemplo, com os streamings Netflix e Spotify, onde o sistema operacional do app usa a inteligência de máquina para fazer recomendações, mexer nas configurações e mais.

TVs atuais até usam o sistema de IA, mas, hoje, ele serve apenas para facilitar o uso com recursos de comando de voz e nada tem a ver com  programação personalizada.

Como vai funcionar

Levar a personalização para a TV tem um grande empecilho, já que programas costumam ser gravados de antemão ou ao vivo. Então, como um canal de TV, pode contar com conteúdo personalizado se ele já tem uma grade própria, pré-determinada?

As adaptações nesse caso envolveriam, por exemplo, ajustar a duração do programa (podendo receber uma versão resumida ou estendida do conteúdo), adicionar legendas, gráficos ou melhorar o diálogo com o programa em tempo real, por exemplo.

Para oferecer novos tipos de personalização de mídia para o público em escala, esses recursos serão alimentados por inteligência artificial, que trabalha com uma vasta base de dados.

Para fazer o projeto funcionar, a BBC e a Universidade de Surrey, no Reino Unido, estão trabalhando juntas num estudo para viabilizar essa tecnologia.

O objetivo é trabalhar diretamente com o público, entender as necessidades para montar a mídia televisiva personalizada — para, quem sabe, expandir isso em breve para o cotidiano de usuários.