EUA querem banir uso de roteadores da TP-Link
O governo dos Estados Unidos estuda banir a empresa chinesa TP-Link por preocupações com a segurança nacional. Segundo o The Wall Street Journal, os departamentos americanos de Comércio, Defesa e Justiça iniciaram investigações próprias. E podem resultar na proibição dos roteadores da marca já no ano que vem.
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No ano passado, a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura afirmou que os produtos da marca apresentavam vulnerabilidades que poderiam ser exploradas para a execução de código remoto. Os EUA acreditam que o governo chinês está explorando produtos eletrônicos para ataques cibernético já há algum tempos.
No final de outubro, a Microsoft afirmou que a China está utilizando uma rede de roteadores, câmeras e outros eletrônicos conectados à internet infectados com malwares para realizar ataques ao serviço Azure. A gigante da tecnologia afirmou na ocasião que os dispositivos SOHO, pontos de acesso fabricados pela TP-Link, formavam a maior parte da rede.
Além do governo, congressistas americanos vêm pressionando a empresa já há alguns meses. Em agosto, por exemplo, o presidente Joe Biden recebeu um pedido formal de investigação contra a companhia que, recentemente, se mudou para os Estados Unidos.
O Ministério de Relações Exteriores da China comentou o caso e se opôs ao “amplo” conceito de segurança nacional adotado pelos EUA nos últimos anos. Além disso, o país asiático sugeriu estar havendo um tipo de discriminação por parte do país da América do Norte.
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Com a crescente possibilidade de banimento da TP-Link dos Estados Unidos, a Netgear, uma de suas principais concorrentes no mercado americano, registrou uma alta de 12% no valor das ações.
A chinesa enfrenta outra investigação por, supostamente, criar um monopólio estabelecendo preços de vendas mais baixos que os preços de fabricação, o que é uma violação da legislação federal. Atualmente, a TP-LInk domina 65% do mercado de roteadores de baixo custo para residências e pequenos escritórios.
O Giz Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.