No dia 12 deste mês, a empresa informou que “um evento inesperado” ocorreu durante a instalação de um grande refletor no satélite após seu lançamento em 30 de abril, a bordo de um foguete SpaceX Falcon Heavy.
O CEO da empresa afirmou estar desapontado com os acontecimentos recentes, mas que a Viasat e o fabricante do refletor trabalham para resolver o problema.
Esse problema não afeta os serviços atuais fornecidos pela Viasat via satélite, mas impacta os planos para novos serviços de internet nas Américas, incluindo o Brasil.
A Viasat disse que está trabalhando em maneiras de “minimizar o efeito econômico” do problema, o que pode significar realocar satélites existentes ou realocar um dos outros dois satélites ViaSat-3. As ações da Viasat caíram mais de 20% em 13 de julho.
Desde o anúncio, a Viasat não forneceu atualizações sobre o status do refletor e sugeriu que pode esperar até a reunião de resultados trimestrais, com data para 9 de agosto.
Se a Viasat não conseguir instalar o refletor, muitos na indústria esperam que ela apresente peça uma compensação de seguro no valor de até US$ 420 milhões (R$ 2,1 bi). Atualmente, a Viasat usa quatro satélites – Anik F2, WildBlue-1, ViaSat-1, ViaSat-2. Juntos, eles conectam residências, empresas e clientes de mobilidade em toda a América do Norte e América do Sul, incluindo México e Brasil.
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