Depois do V3, o aparelho de maior sucesso da Motorola é o Moto G, e nesta quinta-feira (30) a marca compartilhou que eles já venderam mundialmente 100 milhões de unidades do aparelho — 40% disso foi comprado por brasileiros.
Se você não se lembra, a linha Moto G surgiu em 2013. Lembro-me até hoje da estreia do aparelho, que tinha uma tela de 4,5 polegadas, 1 GB de RAM e opção de 8 GB ou 16 GB de armazenamento. Na época, o modelo mais barato custava R$ 649.
A minha recordação da época era ver vários motoristas de táxi usando o aparelho, já que naquela ocasião 99Taxis (que agora é só 99) e EasyTaxi (que agora é só Easy) estavam se espalhando e vários condutores tiveram no Moto G o seu primeiro aparelho.
Com ele, a marca queria sedimentar o segmento de “aparelhos intermediários”, que atualmente é um ramo bem complexo, a ponto de ter intermediário de entrada, intermediário e intermediário avançado. Enfim, com o tempo, a linha foi trazendo inovações de outras linhas mais avançadas, como acabamento de vidro, carregamento rápido, sensores de impressão digital, entre outras características.
Passados quase sete anos, creio que seja possível dizer que um dos grandes responsáveis pela Motorola ser a segunda colocada em divisão de mercado no Brasil é o Moto G. É a linha mais longeva da marca na era dos smartphone e a companhia não parece disposta a deixá-la de lado, pelo menos no curto prazo, pois já vimos alguns Moto G8 no ano passado e neste ano deveremos ter pelo menos mais dois aparelhos.
Enquanto isso, a Motorola tem diversificado seu portfólio com a linha Moto One, com recursos que o qualificam na zona tênue de intermediários avançados, o dobrável Razr, que chega ao Brasil em fevereiro, e promete voltar ao segmentos de topo de linha com o Moto Edge+.