A Agência de Proteção de Dados da Itália bloqueou provisoriamente, na última semana, o uso da plataforma ChatGPT em todo o país. O banimento vai valer até que o chatbot da OpenIA se enquadre na lei de proteção de dados da União Europeia.
Autoridades italiana abriram investigação sobre 0 chatbot para investigar se seu uso viola regras de coleta de dados a partir da IA.
Em nota, a agência comentou sobre o armazenamento de dados pelo ChatGPT. “A ausência de qualquer base legal que justifique o armazenamento maciço de dados pessoais de forma a ‘treinar’ os algoritmos que garantem o funcionamento da plataforma”, diz um trecho do comunicado divulgado na web.
Mesmo com o assunto em alta, a empresa OpenAI ainda não se manifestou oficialmente sobre as limitações do uso de seu chatbot dentro do país europeu, mas já enviou um representante ao país em busca de resolver o ocorrido nos próximos 20 dias.
No último domingo (2), o ministro de infraestrutura, Matteo Salvini, resolveu comentar sobre a decisão de bloquear os serviços da plataforma de inteligência artificial.
“Acho desproporcional a decisão do Garantidor de Privacidade que obrigou o ChatGPT a impedir o acesso na Itália, o primeiro e único país ocidental onde isso acontece”, iniciou.
“Toda revolução tecnológica envolve grandes mudanças, riscos e oportunidades, é certo controlar e regular através de uma colaboração internacional entre reguladores e legisladores, mas não pode ser bloqueado, impedindo e prejudicando o trabalho de quem faz negócios, pesquisa, inovação”.
Por fim, o político cobrou os executivos da OpenAI para agirem rapidamente em prol da volta do funcionamento do chatbot no país. “Que haja um rápido esclarecimento e o restabelecimento do acesso”, pediu Salvini.
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