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Russo diz ter usado ChatGPT para paquerar 5 mil mulheres

De início, ele teve dificuldades para dar matches, já que o chatbot fornecia respostas sem sentido. Mas, depois, conseguiu até uma noiva

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Um homem russo afirmou que usou o ChatGPT para conversar com mais de cinco mil mulheres no Tinder. 

O desenvolvedor de software Alexander Zhadan revelou seu feito em uma thread no X, no final de janeiro, detalhando como criou o sistema de paquera usando o ChatGPT.

Em 2021, após o fim de um relacionamento, Zhadan começou a usar o Tinder para encontrar um novo amor. Apesar de passar horas dando likes, trocando mensagens e tendo encontros, o Zhadan não teve sucesso.

Com isso, o russo de 23 anos encontrou a solução no ChatGPT, começando a usar a IA no Tinder quando a OpenAI liberou o modelo GPT3. 

Na thread, Zhandev explica (em russo) que desenvolveu três versões de um bot exclusivo para conversar no Tinder, contando com reconhecimento de imagens para filtrar perfis baseados em critérios específicos. 

Além disso, para melhorar a personalização, o russo forneceu detalhes sobre seu estilo de comunicação ao ChatGPT. Inicialmente, houve dificuldades para conseguir dar matches, pois o chatbot dava respostas sem sentido.

No entanto, após muito treino, Zhadan conseguiu ensinar o ChatGPT a interagir com pessoas similares a ele, sobretudo mulheres. Assim, em apenas um mês, o russo conseguiu dar match com quase cinco mil mulheres com o Tinder Gold usando o ChatGPT.

Eventualmente, Zhadan reduziu para quatro o número de suas interações, tendo um foco mais sério com uma mulher chamada Karina — que, por incrível que pareça, é sua atual noiva. Ela, inclusive, que o motivou a criar a última versão do bot, especificamente desenvolvido para melhorar sua relação com a então pretendente.

Aliás, a decisão de pedir Karina em noivado aconteceu após uma sugestão do ChatGPT, em novembro de 2023.

O projeto, conforme Zhadan, custou R$ 7,1 mil e levou mais de 120 horas para ficar pronto. Mesmo assim, ele agradece à ajuda do ChatGPT, afirmando que o processo teria levado mais de cinco anos na vida real.

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