Alguns comentaristas reclamam que o vencedor do último concurso de legendas não fez uma legenda per se. iMojo e outros, vocês têm razão - mas vou me justificar. Peço desculpas pela falta de clareza nas regras mas, como o Jorge puxou ali embaixo no regulamento de concursos mais antigos, o "concurso de legendas" foi sempre algo para as pessoas soltarem a imaginação sem muitas rédeas.
Sim, ainda é off-topic, mas é importante. O ótimo post do Kimura aí embaixo levanta a bandeira sobre tolerância na internet. Alguém já tocou no ponto, e outros suspeitarão, que o artigo pode ser contraditório porque o Gizmodo mesmo não seria "tolerante" com os seus leitores. O caso em questão: os posts sobre o pouso do homem na Lua que chamam os crentes na teoria da conspiração (talvez algum leitor do Gizmodo) de "idiotas".
Gizmodo
Em 15 de junho abrimos a empresa e eu comecei a trabalhar. Não tinha nada além de uma marca e um baita desafio. Desenvolvi o modelo de negócios, o produto, a entrega. Montei uma apresentação comercial e o layout do site. Solicitei reuniões a mais de 100 prospects, na primeira leva. Cold e-mails. "Oi, sou fulano de tal, já fiz isso e aquilo na vida, agora estou tramando isso aqui, pode me dar 15 minutos da sua atenção?" Obtive mais de 70 respostas e oportunidades de apresentar o lançamento. A apresentação - um Flash porreta - ficou pronta em 9 de julho e de 10 a 31 daquele mês eu fiz 75 apresentações. Reuniões de 1h30. Em alguns dias, fazia cinco apresentações. Eu, ex-diretor da Abril, ex-chefe de redação na TV Globo, estava no mercado, com uma idéia na cabeça e um notebook na mão, vendendo, me expondo, empenhando meu nome e minha reputação. Não tínhamos nada além de um CD e de um brinde bem geek que eu deixava nas agências de publicidade e nos possíveis anunciantes - um helicóptero teleguiado, uma powerball, um globo magnético. O Gizmodo éramos eu e uma boa intenção. E só.
Gizmodo
Pois é, amiguinhos, já faz um tempo que o Gizmodo chegou a terras brasileiras. Foi um evento tão monstruosamente grande que nossos servidores caíram e o Google se apressou para lançar o Chrome no dia seguinte, só para mudar o foco da mídia.
Tecnologia
Eu não sou nenhum perito em memória ou em cérebro: eu mal tenho os meus próprios equipamentos. Mas este post sobre memória episódica perfeita no BoingBoing me fez pensar sobre a nossa memória e como a tecnologia a alterará no futuro.