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Consegui brincar por um bom tempo com o Samsung Omnia, o pretenso iPhone-killer que usa Windows Mobile 6.1 Professional, aqui na IFA 2008. O veredicto: não é um iPhone killer. Na verdade, é uma droga. A interface é ruim; o tempo de resposta, uma porcaria; o software, cheio de bugs; além de parecer algo bem tosco, pobre. Até considerei a possibilidade de eu estar mais chato do que o normal enquanto o testava, mas a dama expert do Omnia me deu uma blá-blá-blá marqueteiro, e sua última frase resumiu tudo: “Ah, agora parou de funcionar mesmo. Acho que tenho muitos programas abertos. Desculpe”.

Pra falar a verdade, o título deste artigo seria “Gestos mágicos com acenos de mãos-palmas-dedos são perfeitos para Harry Potter e usuários de pornografia online”, mas resolvi mudá-lo de última hora por motivos óbvios – apesar de ter dois argumentos muito fortes a favor dele. Você entenderá tudo quando assistir aos vídeos comigo e com Helga, a Feiticeira de Berlim Ocidental.

Você sabia que a pirataria financia o crime organizado e é contra a lei? Sabia, vai. Pode falar. E sabe o que é pior? Pessoas que conhecem essa realidade (não você, mas pessoas do mal) continuam comprando produtos piratas, mesmo assim. É sério. Não fui eu quem descobriu isso, mas uma empresa grande que sofre com a pirataria (dica: o nome começa com M e termina com icrosoft). Saiu hoje na Folha: “Estudo realizado pelo Instituto Akatu aponta a necessidade de reformular as campanhas contra produtos falsificados no Brasil, a começar pelo menor uso da palavra pirataria”.

A mágica durou pouco. Mostrado em fins de agosto, o iHologram, supostamente um aplicativo de holografia para o iPhone, não era uma ferramenta real de renderização de imagens em 3D. Porém – segure a respiração – a novela ainda não acabou. O inventor do suposto iHologram, David O’Reilly, disse que ele pode sim chegar ao mercado, “contando que haja um a parceria com um desenvolvedor ou estúdio que queira fazer a coisa acontecer.” Então tá. Suspeita dos nossos colegas do Gizmodo US: vai demorar.

Essa foi cortesia da fabricante speakingObject, que bolou uma placa sintetizadora de voz com acelerador. O negócio é portátil. O que isso quer dizer? Simplesmente, que a molecada vai sair por aí gravando nossas vozes com esse aparelho, do tamanho de um relógio de pulso, e depois reproduzindo o som em tom acelerado. Não temos ainda informação de preço. (Pensando bem, é até um brinquedinho bacana para se ganhar na festa de fim de ano da empresa.)