Um milhão de macacos virtuais digitando aleatoriamente escreveram poema de Shakespeare

Anderson criou o experimento de macacos virtuais para testar o teorema do macaco infinito, segundo o qual um número infinito de macacos, digitando aleatoriamente em um teclado por um intervalo de tempo infinito, irá certamente criar um texto qualquer escolhido – como Shakespeare, por exemplo. Claro, este experimento não se trata da esperteza dos macacos, […]

Anderson criou o experimento de macacos virtuais para testar o teorema do macaco infinito, segundo o qual um número infinito de macacos, digitando aleatoriamente em um teclado por um intervalo de tempo infinito, irá certamente criar um texto qualquer escolhido – como Shakespeare, por exemplo. Claro, este experimento não se trata da esperteza dos macacos, nem de sua habilidade com máquinas de escrever – Anderson teve que dar uma ajudinha. Eis como os macacos virtuais foram criados:

Os macacos virtuais de Anderson são pequenos programas de computador enviados para servidores da Amazon. Estes símios feitos de código emitem sequências aleatórias de texto. Cada sequência tem nove caracteres, e cada uma é verificada para ver se parece com algo da obra de Shakespeare. Se não for, a sequência é descartada. Se for, então fez-se progresso em recriar a obra do autor.

Então colocando esta restrição no experimento, os macacos conseguiram chegar a 99,99% de Shakespeare. Se as restrições não existissem, no entanto, o matemático Dr. Ian Stewart diz que levaria “muito, muito mais que a idade do universo” para macacos escreverem Shakespeare. Se lhe serve de consolo, acho que levaria o mesmo tempo para humanos escreverem o que Shakespeare escreveu.

Veja a explicação completa do experimento no site do Jesse Anderson: [Jesse Anderson via BBC; imagem via Wikipedia]

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